Confronto: Vanquish
Robôs nos céus.
Xbox 360 | PlayStation 3 | |
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Tamanho do disco | 6.5GB | 11.5GB |
Instalação | 6.5GB (opcional) | 2811MB (obrigatória) |
Suporte Surround | Dolby Digital | Dolby Digital, 5.1LPCM |
Lançado a 22 de Outubro na Europa, Vanquish da SEGA e da Platinum Games é, simplesmente, único. É uma alegre celebração do género shoot-'em-up que combina tecnologia de renderização de topo com excelente trabalho de arte e jogabilidade habilidosa que torna a rotineira destruição em algo que se pode considerar um trabalho de arte – e melhor de tudo, o jogador é o artista, criando as suas próprias peças de combate espectaculares apoiadas pelo que é um dos mais satisfatórias implementações do bullet-time desde que o efeito passou do grande ecrã.
Ultra contemporâneo em muitas formas, Vanquish também tem um coração da velha escola, com um estilo único que remonta aos primeiros dias da era das consolas a 16-bits durante a qual os jogos Japoneses tinham um aspecto, sensação e nível de polimento que eclipsaram o melhor que o Ocidente podia oferecer. No presente, no qual muitos shooters parecem ser definidos pelo empenho no realismo e visuais baseados predominantemente em tons de castanho, o ambiente sci-fi ligeiramente tonto de Vanquish também serve para injectar alguma diversão à velha moda de novo num género que talvez se leva a si próprio um pouquinho sério demais.
Vanquish é a melhor diversão que tive em anos e bem merecedor da pontuação 9/10 dada pela eurogamer. A única questão que permanece diz respeito a se os generosos elogios se aplicam a ambas as versões PlayStation 3 e Xbox 360 do mais recente lançamento da Platinum Games.
O último título do estúdio, Bayonetta, não se portou muito bem na PlayStation 3 – a SEGA destacou uma equipa para transportar o código optimizado para a 360 da Platinum, resultando num lançamento que mesmo o PlayStation Blog descreve como tendo "problemas técnicos". A resposta da Vanquish foi desenvolver Vanquish firmemente como um projecto multi-plataformas que aproveita as forças de ambas as plataformas, mas talvez por causa de ter sido o primeiro título PS3 interno do estúdio, a consola Sony foi designada como "plataforma principal".
Baseado nas nossas análises, existem diferenças entre os dois jogos, elas favorecem sem dúvidas a PlayStation 3, mas isto de forma alguma é uma repetição de Bayonetta – independente da consola que têm, é obrigatório.
Vamos começar, como habitualmente, pelo vídeo de comparação. O que estamos a fazer aqui – e na maioria dos nossos vídeos de confronto – é capturar todo o sinal de saída a 60Hz da consola. Vídeo streaming na internet está efectivamente limitado a 30FPS, por isso ao invés de largar metade do sinal da máquina, abrandámos o vídeo para 50 por cento. Combinado com codificação manual do MP4 final, isto permite-nos manter a máxima qualidade enquanto providenciando ao mesmo tempo um vídeo em stream que funciona. Não se esqueçam de usar o botão de ecrã completo para resolução HD completa, ou então usem a ligação EGTV para uma janela maior.
Em termos de diferenças gráficas entre os dois jogos, é seguro dizer que não existe algo de real significado – certamente nada que possam afectar a decisão de compra: ambos correm a uma resolução de 1024x720 com 2x multi-sampling anti-aliasing (MSAA). Vanquish é um jogo de aspecto espectacular que te atira um espantoso sortido de efeitos e o aspecto geral é exactamente o mesmo em ambas as plataformas. Praticamente o único problema que notamos numa base consistente foi a diferença nas sombras, que parece favorecer a PS3. Nestas imagens podes ver o uso de sombras que ou está omitido completamente ou então a sofrer de "acne nas sombras" na Xbox 360.
O facto de vermos sequer estas diferenças é um pouco bizarro mas sugere uma ligeira diferença no bias dos elementos de sombras, algo que vimos ocasionalmente noutros títulos (Final Fantasy XIII na Xbox 360 talvez seja o exemplo mais extremo).
Em todos os outros aspectos, as duas versões são efectivamente iguais. Comparámos um leque de imagens de comparação de todo o jogo e não vimos nada que sugira quaisquer reais diferenças na qualidade do trabalho de arte, à parte de um ecrã rebelde que demonstrou níveis de detalhe de textura de maior qualidade na Xbox 360 – muito provavelmente uma aberração tendo em conta que nada mais podia ser discernido de quaisquer outras imagens.