Xbox 360 vs. PlayStation 3: Confronto 28
Splatterhouse, Nail'd, Blood Stone, TRON: Evolution e The Force Unleashed II.
Star Wars: The Force Unleashed II
Xbox 360 | PlayStation 3 | |
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Tamanho do disco | 5.6GB | 9.53GB |
Instalação | 5.6GB (opcional) | - |
Suporte Surround | Dolby Digital | Dolby Digital, 5.1LPCM, DTS |
Ficamos bem entusiasmados sobre este. Quando a LucasArts lançou as demos Xbox 360 e PlayStation 3 do jogo, foi claro que a equipa de tecnologia tinha feito um trabalho fenomenal na criação de um motor de renderização de topo: luz diferida, anti-aliasing personalizado, motion blur avançado... Pode não ter alcançado as alturas vertiginosas do tecnologicamente brilhante motor de God of War III, mas não existe dúvida que a demo de The Force Unleashed II parecia espantosa, jogava-se bem e tudo isso antevia em alta para o jogo completo.
Infelizmente, o facto de o jogo de lançamento ser tão pequeno, tão repetitivo e sentir-se na mesma como se alguns níveis tivessem sido artificialmente prolongados sugeria que enquanto a equipa nuclear de engenharia sabia o que fazia, os designers de jogo ficaram abaixo. Ainda assim, resta pouca dúvida que este é um jogo com um aspecto seriamente bom e certos níveis para além do nível da demo realmente evidenciavam as forças do motor. Como um jogo, não ficamos imensamente impressionados, mas como uma demo tecnológica, conseguiu ainda assim agarrar a nossa atenção.
Como esperado, o lançamento final prova ser uma conversão especialmente aproximada.
Mantendo-nos com a demo, não vemos nenhumas reais diferenças entre os dois jogos durante o curso do jogo, mas é claro que os refinamentos visuais menores são vistos na PlayStation 3. O motion blur gerido pelo SPU opera com mais amostras que a implementação Xbox 360 baseada na unidade de processamento gráfico, enquanto que o anti-aliasing direccional personalizado (DLAA) é toda a via ligeiramente mais refinado na plataforma Sony.
Nas cut-scenes, vemos que o jogo Xbox 360 tem adicional detalhe de textura nas faces dos personagens (chamados "mapas de tensão" pelos criadores) mas isto é nada mais que um erro e se não foi corrigido por uma actualização até agora, esperem que seja actualizado quando o primeiro DLC PS3 chegar – esta análise foi levada a cabo há várias semanas atrás e a nossa cópia foi devolvida portanto não podemos verificar a recente actualização 1.01.
Na verdade, conforme The Force Unleashed II se desenrola existe pouca diferença entre o aspecto dos dois jogos – apenas em secções de rápida alteração vemos a diferença no motion blur realmente a se parecer muito melhor na PS3, enquanto que quaisquer diferenças na DLAA apenas parecem ser notórias com análise forense de imagens paradas.
O sistema DLAA que os engenheiros da Lucas empregaram é geralmente excelente, e prova que um sistema de anti-aliasing personalizado de topo pode ser empregue num jogo multi-plataformas, mas nas áreas de alto contraste parece ser o caso que o mesmo tipo de problemas que a MLAA tem com arestas sub-pixel provam ser desafiantes para esta nova técnica também.
Habituais leitores da Digital Foundry podem-se lembrar que o engenheiro da Lucas, Dmitry Andreev respondeu à nossa análise da demo, explicando algumas das diferenças mas aparentemente levantando problemas com a nossa acessão da performance: que aqui a versão Xbox 360 comanda a vantagem. Andreev sugere que a única para efectivamente medir a performance é em situações totalmente iguais, e ele reconheceu que iríamos ver ambas as versões a superiorizarem-se uma à outra em diferentes pontos.
Portanto para começar, foi exactamente o que fizemos.
O que vemos é um assinalável nível de 30 fotogramas por segundo com apenas a estranha queda na performance. Vemos a ocasional série de fotogramas exceder o orçamento, resultando em screen-tear, e apesar de ser a PS3 que mais frequentemente "rasga", Andreev está certo: existem áreas onde a PS3 tem melhor performance. Mais importantemente, em quase todos os casos, existem pouquíssimos instantes onde o tearing desce do topo do ecrã para uma área na qual o jogador provavelmente vai notar.
No entanto, enquanto uma comparação de cut-scenes é um exercício válido na comparação da performance de motor, os pedaços de jogabilidade que incluímos no teste em cima realmente não fazem justiça na análise da experiência de jogo ao longo do curso de jogo. Aqui, o melhor teste permanece exactamente o mesmo que fizemos para a demo – escolhendo selecções de jogabilidade das mesmas áreas e comparando-as todas para obter uma sensação da performance geral. Comparações idênticas exactas de cenários de renderização específicos não são possíveis, claro, mas como uma sensação geral de como o jogo corre e em que instantes os fotogramas são largados, o teste é perfeitamente válido.
Novamente, vemos cenas similares onde a PlayStation 3 tem melhor performance que a 360, mas existe pouca dúvida que consoante o jogo continua, a PS3 "rasga" mais vezes e adicionalmente vemos "hot spots" onde o rácio de fotogramas sofre um impacto significativo permanecendo bem consistente na Xbox 360.
Ainda bem que estes "hot spots" são poucos e separados e enquanto o adicional tearing na PS3 é por vezes notório, parece não afectar realmente a nossa diversão do jogo. O que temos aqui é uma situação similar a James Bond 007: Blood Stone onde temos dois jogos muito similares cada um com as suas forças e fraquezas: a PS3 desfruta de um nível marginalmente maior de qualidade de imagem à custa de alguma performance. No entanto, apesar de não ter muito quanto a si, o tearing adicional e os fotogramas largados no jogo PS3 são mais notórios do que o motion blur de menor qualidade, e então na balança, a versão Xbox 360 de The Force Unleashed II é provavelmente aquela a ter se tiverem ambas as consolas.