Xbox 360 vs. PlayStation 3: Round 27
Singularity, Transformers, Tiger, Harry e After Burner.
LEGO Harry Potter: Years 1-4
Xbox 360 | PlayStation 3 | |
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Tamanho do disco | 6.3GB | 8.05GB |
Instalação | 6.3GB (opcional) | Não disponível |
Suporte Surround | Dolby Digital | Dolby Digital, 7.1LPCM, Dolby Digital |
Ao lado de Transformers: War on Cybertron, LEGO Harry Potter: Years 1-4 é um jogo surpreendentemente porreiro com o qual tive muita mais diversão do que esperava. Quando pensas que a envelhecida fórmula LEGO pode estar a ficar um pouco cansada e previsível, a Traveller's Tales consegue oferecer um jogo com um leque de novas mecânicas que respiram nova vida para a série.
Existem ainda as bases do humor físico e visual, o respeito de núcleo para com o material fonte, mais o excelente uso da banda sonora orquestral dos filmes, mas a equipa da Traveller's ales trabalhou às maravilhas para trazer Hogwarts e outros famosos locais à vida: existem tanto para fazer, tanto para explorar e tantas formas que podes usar para utilizar as magias que ganhas conforme a história avança.
Melhor de tudo é que ainda existe a sensação de que a Travellers' Tales compreende que um jogo maioritariamente jogado por miúdos não precisa de ser estupidificado, ou limitado de alguma forma. Ao invés disso a equipa recorreu ao mesmo tipo de apelo universal familiar que a Pixar ambiciona para os seus filmes. Resumindo, é tudo coisa boa, por isso o que se passa com as versões 360 e PS3?
Talvez segurar-se ao princípio de que se algo não está quebrado não o consertes, a linha é que o que vemos aqui em termos de tecnologia não evoluiu realmente muito ao longo dos anos. A versão Xbox 360 do jogo continua a operar a 720p com 2x multi-sampling anti-aliasing ao longo do quadro, enquanto que a rendição PS3 não tem qualquer AA, com um filtro de blur nas arestas presente apenas durante as sequências cinematográficas.
Isto é completamente consistente com o que vimos antes em anteriores jogos que usam o mesmo motor, e basicamente a única nova adição à tecnologia de núcleo é a implementação do motion blur, que podem ligar ou desligar no ecrã de opções. Enquanto que a vantagem tecnológica para a 360 é claramente aparente ao olhar para imagens paradas, em movimento a diferenção não é tanto de um problema. No entanto, a performance definitivamente é, e mais uma vez, vemos que pouco mudou no mundo LEGO.
A Traveller's Tales instruiu que os 60FPS fossem um elemento base da experiência LEGO. Não é tanto uma questão de precisão de controlos (existe na verdade uma boa quantidade de latência de input nos jogos LEGO), mas o aspecto geral é de uma série que é brilhante e pura, olhando para todo o mundo como filmes CG interactivos.
Medir o impacto disto é de uma forma como os fotogramas perdidos são geridos. Apesar de ser o principal problema com o motor em anos, LEGO Harry Potter continua com fortes rasgos em locais e como a análise de performance claramente demonstra, o jogo PS3 rasga muito mais e perde mais fotogramas, apesar da versão Xbox 360 correr com a adicional carga computacional de 2x MSAA.
O Tearing pode claro ser completamente eliminado, tal como em anteriores jogos LEGO, mas surge com um custo. A opção existe para ligar o v-sync, mas capa efectivamente o jogo a 30FPS, perdendo a fluidez e o efeito CG do jogo. Podem perder bem mais do que ganham por o usar, isso é certo.
LEGO Harry Potter continua a manter o seu charme e jogabilidade independentemente, em ambas as plataformas, e enquanto é seguro dizer que muita da ambicionada audiência provavelmente não vai ser afastada pelas fraquezas técnicas que existem em ambos os jogos, é apenas uma pena que o desejo simplesmente não esteja ali para aperfeiçoar um motor que está perto de ser absolutamente ideal.