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Diretor de Ori explica o porquê de permanecer indie

Nunca quis vender o estúdio a uma grande companhia.

Crédito da imagem: Moon Studios

Thomas Mahler fundou a austríaca Moon Studios em 2010 com Gennadiy Korol, após trabalhar na Blizzard e sentir-se inspirado por diversos sucessos indie. Com a ajuda de 9 outras pessoas, conseguiu algo especialmente importante para a vida de muitos estúdios pequenos: alcançar sucesso com o primeiro jogo, lançado com o apoio de uma das maiores editoras da indústria, a Microsoft Gaming.

O primeiro Ori foi lançado em 2015 e a sequela chegou em 2020, ambos aclamados pela crítica e jogadores, que ainda olham para os jogos como algo extremamente especial, merecedores de elevado carinho. Cerca de 4 anos depois, o estúdio trabalha em No Rest for the Wicked para PC, PlayStation 5 e Xbox Series, graças a um acordo com a Private Division da Take-Two Interactive, que lhes permite expandir a audiência e permanecer independentes.

De acordo com Mahler, isso é extremamente importante, ao ponto de sentir que encontra validação no atual estado tumultuoso da indústria, com despedimentos anunciados quase todas as semanas e vários estúdios a fechar portas.

“Não passa uma semana sem as pessoas nos perguntarem o porquê de não termos vendido a Moon a uma grande editora, especialmente após Ori se tornar num gigantesco sucesso. Eis o porquê,” disse Mahler em reação à notícia do encerramento da Deviation Games, que nem sequer lançou um jogo.

“Sempre quisemos fazer a nossa própria sorte. Se subimos ou caímos deve estar nas nossas próprias, não nas mãos dos acionistas,” acrescentou o diretor de Ori.

Mahler está bastante ativo na rede social X nestes dias após a revelação do gameplay de No Rest for the Wicked, seja a promover o lançamento em abril, a comentar o atual estado da indústria ou a partilhar que a melhor forma de os apoiarem é comprar os jogos Ori.

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