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Donald Trump pede regulação nos videojogos violentos após massacres nos EUA

"Doenças mentais e ódio puxam o gatilho, não a arma."

Actualização: A Associação Internacional de Produtores de Videojogos respondeu às declarações do Presidente, afirmando que não existe qualquer ligação entre videojogos e violência.

A popularização dos videojogos e a desumanização do ser humano através dos jogos mais violentos voltaram a ser referidos como algumas das causas para os massacres cometidos nos Estados Unidos da América.

Depois do governador do Texas ter culpado os videojogos pelo massacre em El Paso, descrevendo-os como ferramentas que perturbam a mente dos jogadores, Donal Trump, presidente dos Estados Unidos, também não se esqueceu de os referir no seu discurso de reacção.

Os EUA foram novamente abalados por dois massacres, um no Sábado em El Paso, no Texas, seguido por outro na manhã de Domingo em Dayton, no Ohio. Perante isto, Trump apelou a um país unido, livre de racismo, bigotismo e supremacia branca.

"Estas ideologias sinistras devem ser derrotadas. O ódio não tem lugar na América. O ódio deturpa a mente, devasta o coração e devora a alma," disse o presidente dos EUA.

No entanto, como seria de esperar, Donald Trump fez questão de mencionar o papel dos videojogos nestes massacres e como são necessários regulamentos para impedir novos casos.

A partir dos 3:53 minutos no vídeo em baixo, podes escutar Trump a falar da importância em monitorizar o papel da internet para incentivar à violência com armas de fogo. Trump fala ainda da intenção em monitorizar o lado mais obscuro da internet.

A partir dos 5:52, Trump fala da "necessidade de parar com a glorificação da violência na nossa sociedade, isto inclui os horríveis e infelizes videojogos violentos, agora, algo comum."

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"É muito fácil hoje para jovens perturbados rodearem-se de uma cultura que celebra a violência. Temos de parar ou reduzir substancialmente isto e tem de começar de imediato," apela Trump.

O presidente dos Estados Unidos da América também falou na necessidade de reformar as leis sobre a saúde mental e como é preciso acompanhar mais de perto os casos de pessoas com doenças mentais e que lhes são retiradas as armas o mais cedo possível.

"Doenças mentais e ódio puxam o gatilho, não a arma."

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