Dragon Age: The Veilguard faz lembrar o impacto de Mass Effect 2
Ritmo e dinamismo com combate ágil.
Numa detalhada antevisão feita por Robert Purches do Eurogamer, após várias horas a jogar Dragon Age: The Veilguard, salta à vista que o novo título da BioWare representa um ponto de viragem na dinâmica da série. Purches refere que é muito semelhante ao impacto que Mass Effect 2 teve na sua própria saga e salienta que, tal como Mass Effect 2 refinou a jogabilidade e a narrativa do primeiro jogo da série, The Veilguard procura simplificar e dar um novo ritmo à experiência de Dragon Age, abandonando a estrutura de mundo aberto que marcou Dragon Age: Inquisition.
A escolha de uma abordagem mais centrada na missão parece trazer agilidade à jogabilidade, com uma narrativa que mantém o jogador constantemente envolvido. Purches salienta que o ritmo do jogo se mantém consistente, com missões que culminam em intensas batalhas contra bosses e combates bem planificados, oferecendo uma experiência de jogo satisfatória e cheia de variedade. A inserção de puzzles, percursos de tirolesa e outros elementos de movimento, como o equilíbrio em vigas e escorregas, fazem com que nunca haja momentos mortos na viagem.
Outro ponto que se destaca na antevisão é a confiança renovada da equipa de Dragon Age, algo que Purches notou ao longo da sua experiência. Segundo ele, a franquia enfrentou dificuldades para consolidar sua identidade, mas The Veilguard parece apresentar uma visão clara e definida. A comparação com Mass Effect estende-se para além da jogabilidade; Purches nota que as fronteiras entre as duas séries estão a tornar-se cada vez mais ténues, resultando num jogo que, embora diferente dos títulos anteriores de Dragon Age, é muito cativante.
A criação de personagens, um elemento fundamental em Dragon Age, é elogiada pela sua riqueza de opções e pormenores. Desde a escolha de uma das quatro raças até à personalização de aspetos visuais como o rosto e o corpo, a liberdade criativa é uma caraterística distintiva. Além disso, os jogadores podem importar o Inquisidor de Dragon Age: Inquisition, estabelecendo uma ligação direta com o passado da série. Purches destaca ainda a profundidade das fações disponíveis, cada uma com vantagens estratégicas que influenciam o combate e a produção das personagens.
O combate, por sua vez, está mais próximo de um jogo de ação do que dos RPGs tradicionais, com uma sensação de dinamismo que Purches destaca como superior aos jogos anteriores da série. Todas as personagens têm uma gama completa de habilidades, e o combate é descrito como cheio de energia e desafios, com a necessidade constante de se adaptar e prestar atenção às habilidades dos inimigos. Além disso, as opções táticas, como a utilização das capacidades especiais dos companheiros, proporcionam momentos de grande impacto visual e estratégico.
Por fim, Purches destaca o design dos níveis e a qualidade gráfica do jogo, que supera a “plasticidade” de Inquisition com uma estética mais estilizada e suave. Cada área visitada é única na sua apresentação, e a sensação de escala e imersão é mantida mesmo que nem todas as áreas sejam interativas. O novo centro de operações, a Lighthouse, localizada no interior de Fade, também convence pela sua grandiosidade e pela personalização oferecida, criando um ambiente acolhedor para a interação com os companheiros.
Dragon Age: The Veilguard tem lançamento marcado para 31 de outubro de 2024, com disponibilidade confirmada na PS5, Xbox Series X/S e PC.