Dragon Ball: Raging Blast
As bolas do Dragão transformaram-se em pedra.
O modo campanha encontra-se em Dragon Battle Collection, que permite jogar variadíssimas sagas do universo Dragon Ball Z. Também temos cenários “What if”, que são possíveis histórias alternativas, em diferentes situações e diferentes personagens. Não precisamos seguir a ordem da história, desta vez podemos saltar de capítulo e aproveitar para “fugir” àqueles que nos causam mais problemas.
Todas as sagas têm várias batalhas, contendo tanto um prólogo e um epílogo. Todas elas são conhecidas como a saga Bardock, Frieza, Majin Boo, Broly The Legendary Super Saiyan, entre muitos outros. O problema principal em Dragon Battle Collection é que as histórias são muito mal contadas. Apresentadas em forma resumida e apenas em textos, sem nenhum conteúdo visual tornando-se chatas, pois apenas ouvimos e observamos as personagens paradas. Por esta razão a única vontade é avançar para o combate.
O online contém combates para o Ranking ou apenas combates simples. Foram também acrescentados torneios, onde podemos jogar com muitos outros jogadores. Como é normal podemos jogar com jogadores de todo o mundo, jogamos com personagens normais, alteradas ou com alguma personagem de conteúdos extra.
Dragon Ball: Raging Blast teve poucas ou quase nenhumas alterações em termos de jogabilidade, juntando a isso os muitos defeitos que não foram corrigidos. O principal problema do jogo é a câmara, muitas das vezes não sabemos onde se encontra o nosso adversário, deixando-nos completamente desorientados. Outro grave problema é a dificuldade em controlar o lutador, deslocarmos-nos em direcção ao inimigo é um pesadelo, com o agravo de movimentos algo lentos. A jogabilidade quase não muda, apenas foram implementadas, discretamente, poucas melhorias, uma delas é a destruição dos cenários e a interacção das personagens com estes. Outro problema é a Inteligência Artificial muito deficiente, algo que já se encontra no Burst Limit, raramente usam da melhor forma os seus recursos, e algumas vezes tornam-se exageradamente passivos.
Graficamente segue a linhas dos anteriores, com Cel-Shading que dá um aspecto muito parecido com a série em anime. Infelizmente o mesmo não acontece com os cenários, muito pobres e desérticos, sem qualquer som proveniente do ambiente, como é o caso do estádio dos torneios, este está repleto de público mas não se ouve viva alma, nem um "Daqui da Sic". O efeito “escada” é muito visível, a quebra de fluidez também, principalmente na destruição dos cenários. Os efeitos de luz, as explosões, distorções, o ofuscamento da tela e outros efeitos visuais, estão muito bem recreados, dando um ar mais agradável ao jogo.
Com o salto para a nova geração, a esperança de novas ideias e possibilidades desapareceu com Burst Limit. Nem mesmo com os erros nesse mesmo jogo, a Namco não soube aproveitar e melhorar, evidenciou claramente falta de esforço. As conclusões tiradas deste novo jogo, são semelhantes ou até piores comparando com o seu antecessor. Existe muitos conteúdos, mas a história é quase inexistente, que poderá afastar quem não conhece a série Dragon Ball. A mecânica do jogo tem vários problemas, o som também não é nada agradável e gráficos muito pobres. Dragon Ball: Raging Blast é definitivamente para os fãs da série.