"? um disparate acreditar que os videojogos formam assassinos"

Os acontecimentos durante a semana passada na Alemanha continuam a fazer manchete na imprensa internacional. Na procura pelos motivos que levaram o jovem Tim Kretschmer a fazer uma s?rie de assassinatos numa escola perto da sua casa, o jornal brit?nico The Times voltou a deitar lenha para a fogueira apontando o dedo aos videojogos.

O jornal escreve que o jovem Kretschmer n?o s? jogava Counter Strike na noite antes de cometer o crime, como tamb?m jogava Far Cry 2, de onde supostamente teria tomado como refer?ncia para usar a Beretta 92 que transportava consigo, assim como o fato de camuflagem que vestia no dia dos acontecimentos.

A not?cia menciona tamb?m que o jovem tinha sido rejeitado por uma rapariga dias antes do sucedido, voltando a p?r em causa o que foi que realmente levou o jovem a cometer aqueles crimes. O jornal convidou Walter Hollstein, soci?logo especialista na mat?ria, para saber a sua opini?o sobre este assunto.

Hollstein disse que, "? um disparate pressupor que os videojogos transformam os adolescentes em atiradores de escolas." O soci?logo, que tamb?m colabora com o Conselho da Uni?o Europeia em assuntos desta natureza, quis ressalvar que n?o existe nenhum motivo que leve a pensar que os videojogos s?o a causa para o comportamento do jovem, afirmando que este meio de entretenimento "n?o transforma as pessoas em assassinos."

"? um somat?rio de factores, como o desespero, a raiva e a perda do controlo, o que fez com que o rapaz apertasse o gatilho, mas os jogos por si mesmos n?o transformam ningu?m em assassinos." Os efeitos secund?rios dos videojogos t?m sido postos em d?vida h? v?rios anos, sem nunca se ter chegado a uma conclus?o capaz de esclarecer este assunto. At? h? data sempre se referiu a condi??o psicol?gica das vitimas como a causa para este tipo de actos.

Desde que esta quest?o veio ? baila, Hollstein foi a primeira figura p?blica a fazer este tipo de declara??es.