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EA não sabe se as conferências têm futuro

O importante são as pessoas que influenciam as opiniões.

Ao contrário do que muitos pensariam, a Electronic Arts abriu a Gamescom não com uma conferência mas com transmissões em directo nas quais apresentou os seus jogos e segundo Peter Moore, em entrevista com os nossos colegas de Inglaterra, as conferências tradicionais podem ter os dias contados.

Sem conferências da Sony, Microsoft, Ubisoft, Activision ou um Direct da Nintendo, a Gamescom na Alemanha sente-se especialmente diferente este ano e muitos dizem que é o combinar da proximidade com a E3, que decorreu a meio de Junho, e a necessidade de fazer coisas de forma diferente na indústria.

Durante o evento que precedeu a abertura da Gamescom, a EA optou por uma sessão de transmissões em directo, focada em jogos já revelados e sem grandes anúncios, e Moore esclarece que nunca anunciaram uma conferência e que foi uma clássica transmissão em directo.

"Penso que depois de tantos anos de conferências de imprensa optamos por uma transmissão em directo - apesar de termos revelado algumas notícias. Revelámos muitas notícias em Junho no EA Play - e estes dois eventos estão tão próximos um do outro," disse Moore.

"Não sei se as conferências de imprensa têm futuro. Deixa-me fazer uma declaração radical - o que vês aqui [aponta para o espaço da EA], que está cheio, é uma combinação dos nossos consumidores, digital, retalho, provavelmente 40% influenciadores."

"Antes o nosso espaço parecia uma exposição da IKEA mas, tal como o EA Play, é indicador de como vemos o futuro. O meio está a mudar. Influenciadores, celebridades que não são os jornalistas clássicos estão a encontrar o seu caminho. O nosso trabalho é colocar os jogos nas suas mãos tal como fizemos na transmissão."

Moore acredita que estas pessoas, influenciadores de opinião, são o futuro da indústria e é neles que os esforços promocionais devem estar centrados.

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