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EA pede paciência aos fãs de Star Wars: Battlefront 2

Ajustadas as micro-transacções poderão ser.

Blake Jorgensen, director financeiro na Electronic Arts, esteve presente na UBS Global Technology Conference 2017 em São Francisco, onde, inevitavelmente, falou sobre as micro-transacções e o caso de Star Wars Battlefront 2 que tanta controvérsia está a gerar.

Jorgensen diz que a intenção da EA é criar um "serviço vivo" que apresentará constantemente novos conteúdos e formas de jogar. O jogador decide o que quer fazer, pode jogar e ganhar as coisas ou pode pagar por elas.

Para Jorgensen, o mais importante é ter paciência e saber que a EA está a ouvir a comunidade muito atentamente, ajustando a experiência de jogo de acordo com o feedback que recebe. Actualmente, os jogos podem ser ajustados na hora, através de actualizações, o que significa que Battlefront 2 será ajustado caso seja necessário.

Para a Electronic Arts, o mais importante é manter os jogadores activos nos seus jogos ao longo dos meses, acompanhando uma experiência que melhorará através de novos conteúdos e actualizações.

Jorgensen acredita que actualmente o termo "jogar um jogo" foi substituído por "jogar os serviços vivos", representando a possibilidade de um jogo durar 3 ou 4 anos através de constantes actualizações e novidades.

Especialmente no caso de Star Wars, um universo tão rico que permite praticamente tudo. Jorgensen relembra que a Respawn trabalha num jogo de acção no universo de Star Wars, enquanto Battlefront 2 é um FPS e já está a caminho um novo jogo mobile.

Um dos casos que dá força à postura da Electronic Arts é o de Battlefield 4, que segundo Jorgensen é um dos 10 jogos EA mais jogados actualmente, apesar de já ter quatro anos. Se existisse como um serviço vivo, continuaria a receber conteúdos ainda hoje.

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