Entrevista a Olivier Comte
Jogos casuais, mercado português e perspectivas para o futuro.
Nos dias que correm, o mercado dos videojogos está muito complicado, estamos numa situação económica desfavorável para todos. É complicado prever o que irá e o que não irá resultar. Não podemos imaginar que um jogo como Tekken 6 não seja um sucesso, pensamos que será mesmo um sucesso. Dragon Ball será também um sucesso. No ano passado lançámos um novo franchise, Family Trainer, que foi um enorme sucesso com a venda de mais de 1 milhão de unidades e pensamos que o segundo também será um sucesso. Para além destes, temos ainda mais dois grandes franchises da Atari, Champions Online que será um grande MMO e uma bela surpresa. Também teremos o lançamento de Ghostbusters que teve um enorme sucesso nos EUA.
Tem toda a razão, um dos objectivos chave da companhia é conquistar este mercado. No ano passado lançámos Family Trainer que foi um enorme sucesso. Lançaremos em 2010 alguns jogos para este público e achamos que serão um sucesso. Não podemos anunciar quais serão os jogos, é demasiado cedo, mas sem dúvida que teremos bons jogos.
As editoras procuram pelo melhor mercado, Wii Fit abriu muitas portas e ficaram todos a olhar para o seu sucesso, talvez daqui a 1 ou 2 anos teremos demasiados jogos, isso é claro. Para termos a certeza que o jogo seja um sucesso, temos que ter um bom jogo e melhor que a concorrência, por isso é que gastamos muito tempo e dinheiro em investigação para que no momento do lançamento o consumidor escolha o nosso jogo e não o da concorrência.
Concordo plenamente, temos que voltar às bases dos videojogos, que é a boa jogabilidade, o divertimento, bons gráficos, um bom design e que tenham um período de vida longo. Os jogos são caros, temos que jogar com os nossos filhos, eles são novos e já sabem o que é bom e o que é mau.
Neste momento não comunicámos nada sobre a distribuição digital porque estamos a pensar numa estratégia global. Peço desculpa por esta resposta mas não posso adiantar mais nada.