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Criadores de videojogos estão a ficar velhos

Uma tendência crescente.

Crédito da imagem: Eurogamer Portugal

Um estudo recentemente publicado por Stephen Totilo, via Insider Gaming, revela uma tendência crescente na idade dos criadores de jogos. Os dados de grandes empresas como a Ubisoft, a Capcom e a Nintendo revelam que a idade média dos trabalhadores destes estúdios tem vindo a aumentar de forma constante desde 2002.

Na Ubisoft, a idade média dos trabalhadores aumentou para 35,6 anos em 2024. A empresa registou uma diminuição considerável de empregados na casa dos vinte anos e um aumento dos funcionários na casa dos quarenta e cinquenta anos. Especificamente, 2000 empregados deixaram a faixa etária dos 20 anos, enquanto apenas 300 deixaram a faixa etária dos 30 anos. Na Nintendo Japão, a idade média dos trabalhadores ultrapassou recentemente os 40 anos. As informações da International Game Developers Association e outras fontes corroboram esta tendência de envelhecimento.

As razões subjacentes a esta mudança demográfica não são totalmente claras, mas os dados sugerem vários fatores potenciais:

  • Retenção de empregados: As carreiras mais longas na indústria dos videojogos poderão contribuir para uma idade média mais avançada.
  • Maturidade do sector: À medida que a indústria dos videojogos evolui, a experiência e as competências dos trabalhadores mais velhos tornam-se cada vez mais valiosas.
  • Práticas de contratação: Pode haver uma mudança nas práticas de contratação que favorece profissionais experientes em detrimento de candidatos mais jovens e menos experientes.

Esta tendência para uma mão de obra mais envelhecida pode ter várias implicações para o sector dos videojogos. Uma força de trabalho experiente traz conhecimentos aprofundados, mas pode também exigir novas perspetivas para impulsionar a inovação. A alteração da demografia etária pode influenciar a cultura do local de trabalho, as oportunidades de orientação e os percursos de desenvolvimento de carreira.

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