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Escolhas dos Leitores 2021 - 30 ao 21

Estamos mais perto.

Estamos de volta com mais uma parte da lista dos 50 Melhores Jogos de 2021 da nossa comunidade.

Tu votaste e ajudaste a criar uma tabela com os melhores jogos de 2021 para os leitores do Eurogamer Portugal e está agora na hora de descobrir que diferentes pessoas têm diferentes gostos e carteiras.

Após a primeira parte da lista, onde já vimos jogos que muitos elegeram como os seus melhores do ano, temos agora uma nova parte da lista com imensos nomes conhecidos. Curiosamente, dois dos maiores e inesperados fenómenos do ano surgem já aqui, antes de entrarmos no meio da tabela.

Este é um ano marcado pela chegada de novas consolas, mas alguns dos principais lançamentos de 2021 são os cantos de cisne dados pelas consolas de anterior geração. Além disso, temos a Nintendo Switch em pleno fulgor a debitar sucesso atrás de sucesso.

Sem mais demora, vamos a mais uma lista com 10 jogos:


30. Death's Door

  • Estúdio: Acid Nerver
  • Editora: Devolver Digital
  • Plataformas: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, Switch, PC
  • Página do jogo

O que dissemos na nossa análise: Apesar dos visuais cumprirem o seu propósito sem especiais momentos a destacar, o design é um dos seus elementos mais bem conseguidos e a banda sonora um autêntico mimo. Este exclusivo Xbox e PC é uma pequena maravilha que poderás ter gosto em conhecer e apenas deixo o aviso que apesar de não parecer, é um jogo muito difícil e que testará os reflexos. Por vezes, seriam bem vindos melhores tutoriais ou dicas para certas funcionalidades, mas a equipa prefere que tudo seja fluído e puxes pela massa cinzenta enquanto estás em movimento. Não contava deliciar-me tanto com Death's Door e apesar da frustração num ou outro local, que tive de repetir diversas vezes e onde fiquei com uma sensação de injustiça no design do confronto, é um jogo cujo desafio não consegui resistir.

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O marcelopacheco disse: "Um dos melhores indies que já joguei na vida... Nem dá vontade de parar de jogar. E a direção de arte é maravilhosa".


29. Yakuza: Like a Dragon (PS5)

  • Estúdio: Ryu Ga Gotoku Studio
  • Editora: SEGA
  • Plataformas: PS5
  • Página do jogo

O que dissemos na nossa análise: Yakuza: Like a Dragon é uma óptima surpresa pela forma como os produtores implementaram mudanças arriscadas, trocando grande parte da base que sempre significou imenso para os fãs por um sistema de role play bastante capaz, ao mesmo tempo que assegurou o futuro da série através de uma nova personagem central, novo arco narrativo e localização. Além disso, o espírito e a identidade da série foram preservados e até ampliados neste capítulo do qual emerge Ichiban Kasuga. Com ele sobem ao palco um conjunto de personagens secundários convincentes, numa narrativa que não deixa de tocar no tom dramático dos dias turbulentos da máfia japonesa, enquanto que não olvida momentos descontraídos e humorísticos num sem número de missões secundárias. Sendo verdade que alguns elementos do jogo podiam ser melhorados, nem sempre havendo o desejável equilíbrio ou a criatividade de mecânicas de role play de um Persona 5, Like a Dragon é um Yakuza fervilhante, que não desaponta e nos deixa satisfeitos por esta entrega revigorada.

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O Ricardop_ disse: "A Sega (saudades) está a fazer um bom trabalho com esta franquia".

O brunoj disse: "É tudo o que eu podia pedir num JRPG moderno.".


28. Crash Bandicoot 4

  • Estúdio: Toys for Bob
  • Editora: Activision
  • Plataformas: PS5, Xbox Series, Nintendo Switch, PC
  • Página do jogo

O que dissemos na nossa análise: Crash Bandicoot 4: It's About Time chega realmente no momento certo e enquanto fã de longa data desta série, cuja paixão pela série saiu revigorada após os 4 recentes remakes, estou rendido ao que a Toys for Bob realizou. Este é um jogo que parecia estar congelado no tempo desde 1999 e foi tirado do gelo para ser apresentado em 2020 como um jogo que preserva a sua identidade. É precisamente isto que permite a Crash Bandicoot vincar a sua singularidade e se por um lado é altamente familiar, é precisamente esse respeito pelo legado conciliado com uma grande estética visual que faz deste Crash Bandicoot 4 um jogo altamente recomendável para os fãs.

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27. Life is Strange: True Colors

  • Estúdio: Deck Nine
  • Editora: Square Enix
  • Plataformas: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, PC
  • Página do jogo

O que dissemos na nossa análise: True Colors não revoluciona a fórmula das aventuras gráficas, os dramas juvenis interativos com poderes nos quais conversas com as personagens e tentas descobrir como as tuas escolhas afetam o final. A Deck Nine focou-se num só local de maior tamanho e consegue uma experiência de tom diferente, mas se continuas a não encontrar apelo nestas experiências que mais parecem filmes interativos, ainda não é desta que ficarás convencido. Life is Strange: True Colors é um jogo cuja qualidade visual, a das animações e vozes, juntamente com o enredo, ajudam a torná-lo muito apelativo para adeptos do género. Mesmo que não faça nada de novo, o que faz é capaz de conquistar os adeptos da fórmula.

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O gungrave_ disse: "Mais um bom life is strange. Sempre a melhorar! Uma história que prende, personagens envolventes e uma banda sonora de qualidade.".

O pedrojamess disse: "Belo, pausado e com momentos de pura reflexão, Life is Strange: True Colors pode perder por não possuir uma história tão interessante quanto a original, mas ainda consegue garantir uma experiência bastante agradável, numa pequena cidade povoada por personagens marcantes".


26. Nier Replicant ver.1.22474487139...

  • Estúdio: Toylogic
  • Editora: Square Enix
  • Plataformas: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, PC
  • Página do jogo

O que dissemos na nossa análise: Após o memorável NieR original, a oportunidade de revistar o clássico de culto numa versão imensamente superior e atualizada com NieR Replicant ver.1.22474487139... foi simplesmente espetacular. Ainda existem alguns problemas herdados do original, como a câmara e o pacing inicial, mas a narrativa desafia-te, os personagens apaixonam-te, enquanto o mundo é melancólica poesia em estado que merece ser preservado e emoldurado. Sim, o gameplay ainda tem momentos irritantes e há qualquer coisa com o movimento da câmara que não me agrada por completo, mas poder mergulhar mais uma vez na insana mente de Yoko Taro foi um incrível prazer. Humilde, mas incrivelmente arrojado.

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O striker29 disse: "Adorei o jogo, bastante underrated na minha opinião mas que faz tudo bem, evoluindo em todos os aspectos relativamente ao original, aproveitando muito bem as mecânicas implementadas no Automata. Para mim é o jogo do ano".

O silva_carlos disse: "enquanto remaster de um título de 2010, apresenta visuais, história e personagens do melhor que existe na actualidade. Verdadeiramente, um título que consegue entregar ao jogador uma experiencia profunda e memorável".