Escolhas dos Leitores 2022 - 15 ao 11
Os melhores do ano, votados por ti.
Parece mentira mas já passou mais um ano, e após a pandemia COVID-19 abanar por completo as nossas vidas, sabemos que a noção do tempo ficou distorcida, a nossa paixão pelos videojogos ficou maior do que nunca. Ao longo desses meses, o nosso adorado passatempo manteve-nos entretidos e distraídos de um mundo bizarro e desconhecido.
Este atual ano de 2022 também começou com a pandemia, entre outros momentos marcantes e trágicos, mas sempre com os videojogos para nos acompanhar e ajudar a distrair a mente ao fornecer um escape para outros mundos. É pela sua importância nas nossas vidas, pelo gosto e encanto que nos trazem, que os queremos celebrar novamente contigo.
Devido a imprevistos, não conseguimos apresentar o formato tradicional, com os habituais comentários da comunidade e por isso pedimos desculpa. Sabemos o quão importante é para a comunidade participar nesta votação e também gostamos de ler os comentários dos que dedicam um tempinho a partilhar um pouco mais de si.
Tal como aconteceu contigo, também nós aqui na equipa do Eurogamer Portugal passamos por momentos menos bons, tivemos dramas familiares e momentos que questionaram a nossa sanidade. A todos os que nos acompanham e de alguma forma ajudam a alimentar a comunidade, o nosso obrigado. Também te queremos agradecer pelo voto e contributo, é uma das nossas partes favoritas do final de cada ano e o vosso apoio ajuda-nos a continuar.
Num ano de adiamentos e algumas desilusões, 2022 ficará marcado por fenómenos como Elden Ring, mas também por recordes batidos por jogos como God of War: Ragnarok, Splatoon 3 e Pokémon Scarlet/Violet, que nos mostraram como esta indústria está de boa saúde. Dito isto, vamos à segunda parte da lista de jogos do ano votados por ti.
Caso estejas interessado, eis as anteriores votações:
15. As Dusk Falls
- Estúdio: Interior Night
- Editora: Xbox Game Studios
- Plataformas: Dispositivos com acesso ao Game Pass, Xbox Series, Xbox One, PC
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: Talvez seja menos jogo do que gostaríamos (apesar que não faltam QTE’s) e sobretudo mais narrativa, mas sabemos ao que vimos quando começamos a jogar e vamos traçando o futuro daquelas personagens. A descoberta, a longo prazo, dessas consequências acaba por nos manter reféns e interessados em saber o que se segue. E no final o que temos é também uma luta pela descoberta do ser humano e a luta pela sobrevivência.
14. Tunic
- Estúdio: Andrew Shouldice
- Editora: Finji
- Plataformas: PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One, Nintendo Switch, PC
- Página do jogo
13. Teenage Mutant Ninja Turtles - Shredder's Revenge
- Estúdio: Tribute Games
- Editora: Dotemu
- Plataformas: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, Nintendo Switch, PC
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: Com produções recentes menos conseguidas do ponto de vista qualitativo, este é um regresso audacioso e talvez o jogo das Ninja Turtles que opera a síntese do presente com o passado, transportando o melhor que a série tem para oferecer, ao mesmo tempo que aprimora e refresca as mecânicas de combate e evoca a tradição do multiplayer. Com os seus seis lutadores em cena em simultâneo, os combates tornam-se caóticos e na marcha pelos níveis do modo história travam-se magníficas e sempre desafiantes batalhas. A arte e o ambiente muito bem caracterizado contribuem para uma experiência alargada, amparada por uma banda sonora capaz de ecoar por muito tempo. Uma produção esmerada, impecável e que nos mostra que os jogos em 2D inspirados em mecânicas retro ainda podem surpreender.
12. Pentiment
- Estúdio: Obsidian Entertainment
- Editora: Microsoft Gaming
- Plataformas: Xbox Series, Xbox One, PC, dispositivos Game Pass
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: É no fundo uma espécie de grande livro interactivo, como um grande manuscrito capaz de nos levar a um melhor entendimento desse século XVI. Com excepção para as escolhas e consequências, um processo de progressão algo normalizado nos jogos da Obsidian Entertainment, tudo o mais transparece a um firme propósito e desejo em chegar a uma grande narrativa localizada num tempo analisado quase à lupa. Nada é deixado ao acaso. Não há muitos jogos assim, eivados de uma qualquer paixão ou desejo de um designer, mais do que seguir uma orientação comercial ou vender um produto que se sabe ser de gosto popular. Talvez por isso Pentiment seja um esforço notável e convincente de 13 produtores, quase uma equipa de futebol. E já se sabe que uma equipa unida em torno de um capitão pode ir muito longe nesse árduo périplo da criação..
11. Bayonetta 3
- Estúdio: PlatinumGames
- Editora: Nintendo
- Plataformas: Nintendo Switch
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: Demorei cerca de 20 horas a chegar ao final de Bayonetta 3. Não tive pressa e indaguei de livre vontade na exploração dos vários capítulos. Não apanhei tudo o que havia para apanhar, por isso, para quem gosta de fazer tudo, ainda sobra bastante para espremer. Como fã desde o primeiro Bayonetta, este terceiro jogo deixou-me completamente satisfeito e trouxe coisas que nem podia imaginar. É um pico para a série e uma nova referência no género. Bravo Platinum Games!