Escolhas dos Leitores 2022 - Jogo do Ano
Uma infinidade de possibilidades no horizonte.
Parece mentira mas já passou mais um ano, e após a pandemia COVID-19 abanar por completo as nossas vidas, sabemos que a noção do tempo ficou distorcida, a nossa paixão pelos videojogos ficou maior do que nunca. Ao longo desses meses, o nosso adorado passatempo manteve-nos entretidos e distraídos de um mundo bizarro e desconhecido.
Este atual ano de 2022 também começou com a pandemia, entre outros momentos marcantes e trágicos, mas sempre com os videojogos para nos acompanhar e ajudar a distrair a mente ao fornecer um escape para outros mundos. É pela sua importância nas nossas vidas, pelo gosto e encanto que nos trazem, que os queremos celebrar novamente contigo.
Devido a imprevistos, não conseguimos apresentar o formato tradicional, com os habituais comentários da comunidade e por isso pedimos desculpa. Sabemos o quão importante é para a comunidade participar nesta votação e também gostamos de ler os comentários dos que dedicam um tempinho a partilhar um pouco mais de si.
Tal como aconteceu contigo, também nós aqui na equipa do Eurogamer Portugal passamos por momentos menos bons, tivemos dramas familiares e momentos que questionaram a nossa sanidade. A todos os que nos acompanham e de alguma forma ajudam a alimentar a comunidade, o nosso obrigado. Também te queremos agradecer pelo voto e contributo, é uma das nossas partes favoritas do final de cada ano e o vosso apoio ajuda-nos a continuar.
Num ano de adiamentos e algumas desilusões, 2022 ficará marcado por fenómenos como Elden Ring, mas também por recordes batidos por jogos como God of War: Ragnarok, Splatoon 3 e Pokémon Scarlet/Violet, que nos mostraram como esta indústria está de boa saúde. Eis a hora de descobrirmos o jogo do ano.
Caso estejas interessado, eis as anteriores votações:
5. Xenoblade Chronicles 3
- Estúdio: Monolith Soft
- Editora: Nintendo
- Plataformas: Nintendo Switch
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: A Nintendo e a Monolith Soft continuam a entregar consistência e qualidade a um ritmo que mais nenhuma outra casa japonesa dedicada ao género consegue. Chega a ser impressionante como encontraram uma identidade para o gameplay, temáticas e design que não cansa saborear. A Nintendo Switch tornou-se na casa dos JRPGs, essencial para os apaixonados pelo género e se adoras degustar de uma boa introspeção à natureza do ser humano, com um gameplay divertido e cutscenes de bater palmas, Xenoblade Chronicles 3 é um verdadeiro jogo essencial, mais um momento escrito a ouro na história desta era da Nintendo.
4. A Plague Tale: Requiem
- Estúdio: Asobo Studio
- Editora: Focus Entertainment
- Plataformas: PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One, Nintendo Switch e PC
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: A Plague Tale: Requiem entrou diretamente para a minha lista de jogos favoritos do ano e se tens um gosto especial por experiências cinematográficas para um jogador, também para ti será um dos mais brilhantes momentos do ano. A Asobo Studio superou-se em praticamente todos os sentidos e sem perder a essência do que tornou o primeiro tão interessante, introduziu novidades, expandiu a escala e conseguiu realmente uma experiência belíssima, cativante e durante a qual dificilmente sentirás vontade de parar de jogar.
3. Horizon Forbidden West
- Estúdio: Guerrilla Games
- Editora: PlayStation Studios
- Plataformas: PS5, PS4
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: Enquanto sequela, Horizon: Forbidden West entrega praticamente tudo o que queríamos e expande o mundo e a jogabilidade em novas direcções. A exploração subaquática acrescenta uma nova dimensão à exploração do mundo aberto, se bem que ficou a faltar a possibilidade de combater de alguma forma nestes momentos, ficando restritos ao stealth. No resto, a sequela dá um bom e confiante passo em frente e é isso o que se pede de uma continuação. Como segundo jogo numa série, tem mais do que argumentos suficientes para justificar a sua existência. Entrada directa para o pódio de melhores jogos disponíveis na PlayStation 5, não esquecendo claro que existe uma versão PS4 para quem ainda não deu o salto para esta geração de consolas.
2. Elden Ring
- Estúdio: FromSoftware
- Editora: Bandai Namco
- Plataformas: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One e PC
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: É quase como se a From Software tivesse entrado em pânico irracional, e na ansiedade de que os jogadores têm agora um mundo enorme para explorar, juntar Runas e encontrar a maior variedade de sempre de ferramentas de combate, aumentou estupidamente o nível de dificuldade, criando um jogo que regularmente deixa de ser desafiante para se tornar maçador. Aquela diversão do desafio que tanto existia nos jogos anteriores, principalmente em Dark Souls 3 e Bloodborne (não joguei Sekiro), é mais rara de encontrar em Elden Ring. Apesar de tudo isto, continua a ser um jogo brilhante noutros aspectos.
Para quem nunca jogou alguma coisa da From Software, não te deixes enganar: este não é um jogo mais fácil do que os anteriores. Há pequenas coisas que o tornam mais acessível e menos obtuso, havendo até um pequeno tutorial no início, mas vem preparado para sofrer e morrer mais do que antes. É o preço a pagar para conheceres um dos melhores mundos abertos já criados.
1. God of War: Ragnarok
- Estúdio: Sony Santa Monica Studios
- Editora: PlayStation Studios
- Plataformas: PS5, PS4
- Página do jogo
O que dissemos na nossa análise: Colocando de parte a história, que em Ragnarok é a joia da coroa, é um jogo fantástico em todos os outros sentidos. Há uma quantidade inesperada de conteúdo, ainda mais do que no anterior. Os créditos rolam, mas a aventura continua depois. Há desafios de combate que vão testar as tuas habilidades e sinergia da tua build. Alguns dos objetivos secundários apresentam pequenas histórias interessantes, que vão além do habitual conteúdo repetitivo. Quando chegas ao final, sobra vontade para jogar mais.