Escritora na Santa Monica Studio diz que ter um filho é uma incapacidade
Lamenta falta de acessibilidade em Elden Ring.
Alanah Pearce, escritora na Santa Monica Studio, partilhou a sua opinião sobre a acessibilidade nos jogos. Num vídeo sobre o DLC Shadow of the Erdtree de Elden Ring, Pearce disse que ter um filho de 2 anos poderia ser considerado uma incapacidade situacional.
Pearce explicou: "Não estou a pedir um caminho fácil. Não é essa a intenção. O que eu quero deixar claro quando se trata de acessibilidade são os diferentes tipos de incapacidade". Pearce enumerou várias categorias, incluindo incapacidades de longo prazo, situacionais e temporárias.
Concretamente sobre Elden Ring, Pearce comentou: "Em Elden Ring, é considerado uma incapacidade quando se tem um filho. Temos um filho de 2 anos, estamos a tentar jogar Elden Ring e não conseguimos fazer uma pausa. Isso é uma incapacidade situacional, em que a falta de uma opção para pausar o jogo é uma dificuldade para a sua incapacidade específica."
E continuou a ilustrar: "Pode ser necessário fazer uma pausa para impedir que o seu filho coloque um garfo numa tomada elétrica". Para além das incapacidades situacionais, Pearce mencionou as temporárias: "Se partir ou torcer o pulso, terá dificuldade temporária em jogar videojogos e precisará de algo para o ajudar a premir determinados botões."
Pearce partilhou a sua experiência pessoal com incapacidades de longa duração: "Tenho tendinite em ambos os pulsos por jogar videojogos. Isto significa que qualquer jogo que me obrigue a premir botões rapidamente será difícil para mim, a menos que tenha opções de acessibilidade. Isso fez parte do meu trabalho em God of War Ragnarok e foi a razão pela qual criei um prémio de acessibilidade."
As declarações de Alanah Pearce dão relevo à importância de considerar diversas necessidades de acessibilidade nos jogos, argumentando que situações como ter um filho de 2 anos podem ser vistas como incapacidades situacionais devido às limitações que impõem aos jogadores. No entanto, este ponto de vista levanta uma questão interessante: podemos realmente classificar a parentalidade de uma criança pequena como uma incapacidades?