Estúdio de Dysco Elysium acusado de fraude
Guerra de palavras fica mais intensa.
A situação entre os ex-funcionários e o estúdio ZA/UM, conhecido por Disco Elysium, está a ficar mais intensa e as acusações começam a amontoar-se com o crescer da guerra de palavras.
Após os principais criativos confirmarem que deixaram o estúdio, incluindo os fundadores, surgiram acusações que foram despedidos injustamente e antes do arranque do processo legal, temos os atuais responsáveis pelo estúdio a criticar a postura dos ex-funcionários e a reagir às acusações de fraude.
Se Robert Kurvitz e Aleksander Rostov, duas das principais mentes na génese de Disco Elysium, acusam os atuais responsáveis pela ZA/UM de os despedir sem justa causa e debaixo de falsas acusações, a companhia contra-ataca e diz que eram problemáticos, faltavam ao respeito a outros funcionários e tentaram vender ilegalmente propriedade intelectual da companhia.
Kurvitz e Rostov partilharam uma mensagem na qual acusam Ilmar Kompus e Tõnis Haavel, os dois maiores acionistas e atuais gestores da ZA/UM, após aquisição de ações através da companhia Tütreke OÜ, do uso de medidas fraudulentas para assumir o controlo da companhia.
A dupla de criativos diz que a Tütreke OÜ usou dinheiro da própria ZA/UM para transformar a sua minoria numa maioria e obter controlo da companhia com dinheiro que estava destinado ao desenvolvimento da sequela. Em resposta às acusações, os atuais líderes da ZA/UM dizem que vão limpar a imagem com a ajuda dos tribunais e deixaram as suas acusações.
Segundo dizem, estes funcionários estiveram quase dois anos sem trabalhar e continuaram a receber salário, criaram um ambiente tóxico e insultaram funcionários e ainda tentaram ganhar dinheiro ilegalmente com propriedade intelectual do estúdio.
Toda esta controvérsia promete continuar a dar que falar, mas a maior vítima poderá ser mesmo a aquela de Disco Elysium e consequentemente a comunidade de fãs.