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Ex-Bungie diz que foi despedido para não receber 43 milhões de euros

Vai levar a produtora e a Sony a tribunal.

Crédito da imagem: PlayStation

Chris Barrett, ex-funcionário da Bungie, avançou com um processo legal contra a Bungie e a Sony Interactive Entertainment, no qual acusa as duas companhias de o despedir para evitar pagar-lhe perto de 43 milhões de euros.

Barrett, acusa a Bungie e a Sony de destruir a sua reputação, ao insinuarem publicamente que investigaram e descobriram provas de má conduta sexual, sem qualquer preocupação pela verdade, apenas para não lhe pagar a indemnização que teria de receber de acordo com o seu contrato.

O ex-funcionário da Bungie diz mesmo que as duas companhias tentaram desviar as atenções dos seus falhanços empresariais, mas uma investigação levada a cabo pelo Bloomberg mencionou que, pelo menos, 8 mulheres se queixaram do comportamento de Barrett.

Barrett afirma que foi um dos principais criativos em séries como Halo e Destiny, e recentemente estava a liderar o design de Marathon. No processo legal, diz que o seu percurso foi interrompido de forma abrupta quando a Sony comprou a Bungie e quiseram livrar-se dele.

Os seus representantes legais afirmam que Barrett nunca foi questionado pela Bungie sobre o seu comportamento ou confrontado com as alegadas provas, pois defendem que nem sequer existem. Segundo contam, ele foi despedido via Microsoft Team pelo seu “severo mau comportamento”, que justificou despedimento por justa causa.

A justa causa, alega o ex-funcionário, foi uma “vaga” violação do código de conduta da Bungie sobre assédio no local de trabalho, o que leva Barrett a alegar que as informações fornecidas ao Bloomberg são falsas e foram “plantadas” apenas para o sacrificar em público.

O seu objetivo neste processo legal é limpar a imagem e receber os 43 milhões de euros que devia ter recebido pela compra da Bungie.

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