Executivos da Microsoft acusados de assédio sexual e insultos

Diversos executivos da Microsoft (alguns deles já não estão a trabalhar na companhia) foram acusados de comportamentos impróprios perante os funcionários, incluindo relatos de insultos e assédio sexual.

O Insider (obrigado Windows Central) relata que Alex Kipman, Terry Myerson e Tom Keane da Microsoft foram todos acusados de criar um ambiente tóxico no trabalho durante o tempo em que estiveram na companhia.

Kipman, que atualmente ainda trabalha na Microsoft a liderar os esforços da companhia no metaverso, é acusado de assistir a vídeos inapropriados através do seu capacete VR, para depois colocar o vídeo a passar num ecrã externo, numa sala repleta de colegas de trabalho.

"No vídeo que ocupou todo o ecrã, várias jovens mulheres com pouca roupa brincavam numa cama; seguiu-se uma luta de almofadas altamente sexualizada," relata o Insider.

A cena foi descrita por um funcionário da Microsoft como "VR porn", o que deixou as pessoas presentes na sala desconfortáveis e muitas delas decidiram sair. Após este incidente, várias mulheres confessaram sentir-se desconfortáveis com o que aconteceu.

Kipman é acusado de promover uma "cultura de diminui os contributos das mulheres" e é relatado um incidente onde massajou os ombros de uma funcionária até ela encolher os ombros para o tentar fazer parar enquanto mostrava grande desconforto.

Terry Myerson, ex-responsável pela equipa do Windows, e Tom Keane, vice presidente corporativo para a Azure, também foram mencionados neste relato devido ao seu comportamento.

Segundo partilhado, Myerson teve um ataque de fúria durante um evento e isto originou a sua saída da companhia em 2018, enquanto Keane foi acusado de deixar os seus funcionários a chorar em público e gerir a sua divisão como um imperador.

Keane mudou de departamento, mas ainda trabalha na Microsoft.