F.E.A.R. 2: Project Origin
"Alma" está de regresso.
Em suma, Project Origin tem tudo o que o original tinha de bom, a jogabilidade continua a ser um dos pontos fortes, o que são boas notícias. Mas será que isso basta? Como fãs queremos acreditar que sim mas ficamos algo apreensivos pela falta de inovação que constatamos com esta primeira abordagem.
Mas será que não existem falhas para além da pouca inovação? É claro que sim, algumas dessas falhas estão relacionadas com o aspecto visual do jogo, que apesar de estar muito bem conseguido, como já referimos anteriormente, não deixa de ter as suas lacunas. O jogo está repleto de quebras de fluidez (apenas jogámos na versão PS3), e também notámos que as texturas são pouco detalhadas, para além de existir um “aliasing” muito acentuado, principalmente no horizonte.
Outro aspecto algo estranho é o som das armas, parece um pouco fora do contexto em relação a tudo o resto. Existe falta de “peso” na recriação do som das mesmas, não sentimos o real impacto do que é disparar uma arma com a potência de por exemplo uma “Combat Shotgun”.
No final e analisando aquilo que tivemos a oportunidade de experimentar ficámos com uma sensação estranha, principalmente devido à pouca evolução do jogo no seu conceito global. É certo que naquilo que está bom não se deve mexer, mas neste primeiro contacto estávamos à espera de surpresas, e tal não aconteceu.
É claro que experimentámos apenas o modo singleplayer, e não nos podemos esquecer que a cereja no topo do bolo do jogo original foi de facto o modo multiplayer. Por isso vamos aguardar pela versão final, dando o beneficio da duvida à Monolith, e esperar que eles não nos desiludam.
F.E.A.R. 2: Project Origin será lançado no início de Fevereiro para PC, PS3 e Xbox 360.