F1 2011

Contudo, as melhores opções residem agora no multiplayer online. A ligação com outros jogadores até um máximo de dezasseis em simultâneo na pista proporciona um patamar de competição mais estimulante. Ciente disso e da necessidade de aguçar o interesse pela competição em rede, os produtores concretizaram em primeira linha a possibilidade de se fazer um campeonato em co-op até 16 jogadores, alcançando assim uma das maiores reivindicações da comunidade adepta do jogo. Depois é possível transformar quase tudo, desde mais ou menos simulação, até à distancia de corrida com mínimo de 3 voltas e com possibilidade de intervenção do safety car. Até as regras e penalizações causadas pelos cortes na pista podem ter uma intervenção mais ou menos flexível.

A degradação dos pneus é outro dos pontos a ter em conta. Com a necessidade de operar pelo menos 1 paragem nas boxes se a corrida consistir em 20% do total de voltas da prova, haverá que compatibilizar a opção de pneus prime com outros à escolha. Neste caso o alerta via rádio do engenheiro de equipa é bastante útil. Com indicações sobre o aquecimento dos carros, condições de aquecimento dos pneus e degradação destes podemos até em pista selecionar que borracha queremos usar após a próxima paragem nas boxes.

Ao mesmo tempo e havendo opção por simular os danos no carro, qualquer acidente ou toque com a asa dianteira poderá significar uma incursão à boxe para mudar a componente danificada. Mais que isso, haverá potenciais problemas nos carros menos cotados do pelotão, desde que se selecione a opção, e um acidente mais forte poderá ditar o fim da participação na corrida.

As condições meteorológicas também têm um significado muito grande no desenrolar da corrida, já que as condições dinâmicas podem obrigar à mudança de pneus macios para pneus de chuva e se a pista secar terá de existir um regresso à boxe para voltar a "calçar" pneus para piso seco. Trata-se por isso de muitas variantes que afetam o normal decurso de uma corrida e que em poucos minutos mudam completamente uma tabela de posições.

O modo Grand Prix desenrola-se dentro de uma corrida de sete voltas com tempo condições meteorológicas dinâmicas, podendo existir mais do que uma paragem nas boxes. Há desgaste de pneus e a grelha de partida é ordenada numa sessão de qualificação de quinze minutos.

Outras opções para uma partida rápida (quick match) compõem-se pela "sprint race", onde o vencedor é apurado numa corrida rápida de 3 voltas com tempo seco com opções de simulação no mínimo, sendo a grelha de partida decidida de forma aleatória. Na opção "pole position" existe uma sessão de qualificação composta por vinte minutos, com possibilidade de desgaste de pneus e mudanças no clima. O vencedor será quem obtiver o melhor tempo. Já a opção "endurance" é composta por 20% da distancia real de um Grande Prémio.

Temos assim um multiplayer bem mais desenvolvido e recheado de opções graças às novas formas de competição, onde quem gosta do prazer das qualificações pode optar por competir nelas exclusivamente. As opções são abundantes. As corridas disputadas e vitórias farão parte de uma lista a contar para as "leaderboards", onde poderão observar no grupo de amigos e entusiastas quem está a participar em mais corridas e a conseguir melhores resultados.

Apesar do magnífico trabalho de desenvolvimento na componente do multiplayer, a Coemasters ainda terá margem para afinar o simulador, especialmente na inteligência artificial. Alguns carros controlados pelo computador continuam a ter um comportamento imprevisto, especialmente nas qualificações, quando não se afastam o suficiente da trajetória sem que estejam numa volta rápida, causando embates escusados. Por outro lado, o percurso na carreira individual não gera grandes novidades em termos de concretização, sendo até possível mudar o nível de dificuldade em qualquer altura, o que significa que é possível ganhar corridas e ser campeão na estreia com um Williams, Force Índia ou Virgin.