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F1 23 - Treinos livres 2

O regresso de Braking Point.

F1 23 da Codemasters recupera o modo narrativo Braking Point e chegou agora o momento de introduzir as minhas ideias sobre este regresso com base no curto contacto que tive ao longo destes dias. Para os interessados, no primeiro artigo sobre F1 23 apresentei as primeiras impressões sobre o que mudou em termos de jogabilidade, sensações transmitidas pelos carros em pista e dos novos controlos para quem joga de comando. Agora é a vez de partilhar as primeiras impressões sobre este esforço narrativo num género onde habitualmente não existe.

Este modo esteve ausente na versão de 2022, é a continuação do que foi feito em F1 21 e dá seguimento à linha narrativa introduzida há dois anos. Temos caras novas, o regresso de outras, uma nova equipa (Konnersport) e novas rivalidades. É como uma telenovela onde a Fórmula 1 é o pano de fundo. Há que fazer opções à medida que se avança na história, desde a interação com os jornalistas, membros da equipa, e tudo o que rodeia este mundo. A amostra que temos nesta versão dá acesso a várias etapas de Braking Point 2, temos de gerir a nossa relação com as variáveis externas à corrida propriamente dita, para depois nos sentarmos no lugar de piloto e cumprir com os objetivos impostos para cada corrida / cenário, em momentos cruciais da temporada.

Cinemáticas mais reais

Tive a oportunidade de experimentar os três primeiros capítulos, sendo que na parte inicial é feita uma retrospetiva do que se passou em Braking Point 1. Nesta nova temporada temos a continuação da rivalidade explosiva entre dois pilotos da mesma equipa, Aiden Jackson e Devon Butler. Do que joguei, denota-se um maior cuidado com a execução, principalmente nas cinemáticas. Receberam um bom upgrade em qualidade visual, captura de movimentos faciais e comportamento corporal geral dos personagens. É tudo mais realista nas cinemáticas, mas não posso dizer o mesmo nas secções onde é utilizado o motor de jogo em tempo real, como no pódio ou até nas entrevistas rápidas após as corridas, aqui a qualidade desce substancialmente.

Como anteriormente, somos levados por momentos capitais de uma temporada de Fórmula 1 dentro de uma equipa, somos um dos pilotos contratados e temos de completar desafios dentro de cada corrida apresentada. A forma como atingimos os objetivos dita também as recompensas a receber, depende sempre da nossa prestação, quando somos nós a controlar os acontecimentos, já que por vezes o script é que manda. Também temos de efetuar escolhas no relacionamento com quem nos rodeia, sejam os elementos da nossa equipa e a imprensa. Estas interações dão lugar a recompensas, obviamente influenciadas pelas nossas respostas.

Promessa de qualidade

Este teste em Breaking Point 2 não foi longo, três capítulos não dão para se ter uma ideia muito fundamentada do que foi preparado pela Codemasters. Saliento o cuidado com a parte visual das cinemáticas e diálogos, estão recheadas de realismo e dão uma profundidade que não estava presente em F1 21. Antevejo que seja bem mais interessante quando a comparamos à versão anterior, e sobretudo para que possa ser uma adição com bons alicerces de forma a dar continuidade em lançamentos futuros da série.

Nossa análise antes do lançamento

É sempre complicado quando um trabalho tem apenas disponíveis 12 meses entre cada entrega, a produção tem de ser acelerada e impede certamente modificações mais profundas. A incógnita é sempre a mesma, valerá a pena dar o salto de uma temporada para a outra? Caminha-se a passos largos para o lançamento de F1 23, será já a 16 de junho de 2023, e cá estaremos para vos apresentar a nossa análise antes do lançamento.

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