Família de Jonas Savimbi coloca processo contra Activision
Devido ao jogo Call of Duty: Black Ops 2.
Segundo avançado pelo The Guardian, a família de Jonas Savimbi decidiu iniciar um processo em tribunal contra a Activision Blizzard devido à forma como foi retratado no jogo Call of Duty: Black Ops 2.
Três dos filhos de Savimbi, a morar em França, acusam o jogo de apresentar o fundador e líder da União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita) como um bárbaro, procurando €1 milhão em compensações por parte da Activision Blizzard em França. Ao longo de uma década, Savimbi liderou uma luta pela liberdade em Angola, chegando a ser elogiado por Ronald Regan.
A acusação, afirma que em Call of Duty: Black Ops 2, jogo desenvolvido pelo estúdio Treyarch, Savimbi é retratado como um bárbaro que quer matar todas as pessoas. A família quer provar que tal está errado pois Savimbi foi um líder político e um estratega. Na primeira missão de Black Ops 2, o jogador ajuda Savimbi na luta contra o MPLA, apoiado pelo governo Soviético.
As leis em França sobre difamação são rigorosas, mesmo para uma pessoa falecida, e a família poderá conseguir provar que Savimbi foi retratado de uma forma que não lhe faz justiça e causa mágoa aos familiares.
Um advogado da Activision Blizzard reagiu, dizendo que Savimbi foi retratado no jogo como "um dos bons" e de uma forma justa, "pelo que era...uma personagem da história Angolana, o líder de uma guerrilha que enfrentou a MPLA."
Anteriormente, Manuel Noriega, ditador no Panamá, ameaçou a Activision Blizzard com uma queixa similar devido à forma como foi retratado precisamente em Call of Duty: Black Ops 2. O caso foi negado por um juiz Norte Americano devido à liberdade de expressão na primeira emenda da lei Norte Americana.