Estados Unidos reforçam ataque às redes sociais
Para controlar a dopamina.
Os governantes na Flórida, Estados Unidos, avançaram com uma proposta de lei para proibir os adolescentes de ter uma conta para entrar nas redes sociais, medida que contará com um processo de verificação de idades.
Se a proposta passar a lei, os jovens com menos de 16 anos serão proibidos de criar uma conta numa rede social, as contas atuais serão apagadas, e as donas das redes sociais terão de apagar todas as informações pessoais destes jovens que se encontram nas suas bases de dados.
Além disto, a lei pretende forçar uma verificação de idade a todos os utilizadores, efetuada por uma terceira entidade independente.
"Estes picos de dopamina das redes sociais são tão viciantes, é como fentanil digital," diz Fiona McFarland, Republicana que apoia a criação desta lei (obrigado ao Guardian), numa declaração na qual comenta ainda que até os pais mais atentos e habituados às redes sociais podem ter perigo em contrariar estas funcionalidades que viciam.
Esta não é a primeira medida que políticos nos Estados Unidos tomam contra as redes sociais, na tentativa de regular o seu uso entre os mais jovens, especialmente pelo impacto negativo na saúde mental de crianças e adolescentes.
Em Utah, pessoas com menos de 18 anos não podem ter uma conta nas redes sociais sem autorização dos pais e não as podem usar entre as 22h30 e as 06h30. Em Nova Iorque, as redes sociais foram considerado um perigo público para a saúde.