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Frente a Frente: Batman: Arkham Asylum

Abençoado anti-aliasing.

Dois GPUs são usados juntamente com um i7 a 2.66GHz: a placa GTS250 (conhecida como 9800GTX) ao lado de uma topo de gama GTX295. A 720p não existe qualquer propósito em mostrar o vídeo - o desempenho é totalmente idêntico. Já a 1080p, reparamos que a GTX295 corre a uma frame rate máxima enquanto que a GTS250 consegue um mínimo de 44FPS, mas ainda assim consegue uma média de 58FPS. O v-sync estava activo. Se o que se procura é uma frame rate fixa, uma pequena configuração nas definições parecem conseguir prender os frames, portanto é possível limitar o jogo aos 30FPS se for o desejado, além de não o recomendar - o benchmark parece exigir mais do GPU do que o próprio jogo.

Batman: Arkham Asylum também não exige demasiado do CPU. Diria que qualquer dual core decente consegue correr o jogo lindamente, e algo ao nível de uma 9800GT/9800GTX/GTS250 consegue um desempenho excelente a 1080p a 60FPS. De facto, um dos meus colegas conseguiu uma experiência idêntica à da consola usando um 1.8GHz Core 2 Duo e uma NVIDIA 7950GT, o que quer dizer que mesmo os PC mais antigo têm grandes hipóteses de correr este jogo bastante bem.

Para aqueles que desejam investir um pouco mais de dinheiro no PC, existe também o PhysX, que vem em duas vertentes. O nível "normal" é preparado para as topo de gama da NVIDIA - especificamente a GTX260, ou melhor. Os efeitos adicionais vistos no vídeo vão ser adicionados e, em alguns casos, a diferença visual é bastante acentuada. Contudo, num nível "alto", a Rocksteady esmerou-se nos efeitos - a tal nível que usar um único GPU é um desastre, dando um desempenho idêntico a um slideshow. Aliás, a produtora recomenda que o jogador tenha uma 9800GTX a mais só para a parte da física do jogo, e aqui fica uma amostra do resultado:

Existem alguns efeitos especiais bem bons: o fumo/gás volumétrico povoa o asilo, adicionando atmosfera, e tem uso no jogo em si também, dando abrigo adicional. O papel e o pano são simulados muito bem, os azulejos partem-se, o cenário degrada-se e há bastantes extras nos pesadelos do Scarecrow. Não é de modo algum essencial ao jogo, mas é impressionante, é exclusivo, e em certas alturas o impacto é notável. A versão PC já mostrou ter claras vantagens visuais em relação às consolas e adiciona alguma riqueza extra que é sempre bem vinda.

A desvantagem depende do GPU, que tem impacto no desempenho quando é activo o PhysX em modo "normal" - ao ponto de manter os 1080p a 60FPS é mesmo necessário uma segunda placa gráfica somente para o cálculo da física. Estamos a falar de uma boa quantia de dinheiro, mas por menos os utilizadores do SLI podem arranjar o seu hardware de forma a obter uma experiência de topo.

Eu sou um defensor do PC como a "quarta consola", já que a plataforma tem tanto direito a ser ligada a uma televisão de alta definição como a Xbox 360 ou PS3. Aliás, para os televisores com 1080p o PC é o único hardware que consegue realmente oferecer uma experiência totalmente HD em praticamente todos os jogos. Mas as minhas experiências recentes com as conversões de consola deixaram-me algo reticente: os intermináveis atrasos à espera de jogos que aparecem meses antes na Xbox 360 e PS3 é mau o suficiente, mas o mau desempenho dos jogos para uma plataforma de topo é chocante.

Batman: Arkham Asylum consegue restaurar a esperança. É claramente melhor que qualquer outra conversão de consola e não tive de esperar três a seis meses para o jogar. Normalmente tem um visual melhor, ajuda bem mais a carteira (dependendo do hardware) e principalmente, sendo possível correr a 60FPS, tem um impacto positivo no desempenho do jogo.

O atraso de resposta do controlador é bem verificável nas versões de consola, bem mais que outros títulos que já joguei no Unreal Engine. No PC continua a correr a 60FPS, mas o atraso é significativamente reduzido ao ponto de achar o jogo na Xbox 360 e PS3 uma verdadeira lesma. Para além disso, a liberdade do sistema de combate beneficia bastante, respondendo bem mais depressa e sendo mais divertido de usar que numa consola. Vejamos esta situação: não quererias jogar Tekken ou VF5 a 30FPS e depois de jogar Batman a 60FPS, muito menos queres jogar.

Seja graças às bases do Unreal Engine, ou simplesmente os esforços da Rocksteady por tirar o máximo da plataforma, o que se conclui é que a versão PC torna um grande jogo em algo ainda melhor, e não é necessário hardware exageradamente caro para ter uma experiência de topo. No que diz respeito ao desempenho de Batman: Arkham Asylum no PC, é absolutamente soberbo.

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