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Fundador da Slightly Mad goza com a EA após cancelar Project CARS

Ian Bell não gostou nada da notícia.

Ian Bell, fundador da Slightly Mad Studios e CEO da companhia antes da venda à Codemasters, criticou a decisão da Electronic Arts em cancelar a série.

A companhia que Bell fundou em 2009 no Reino Unido criou a série Project CARS e lançou o primeiro jogo em 2015. Dois anos mais tarde, a sequela foi lançada e manteve em forma a série, mas o mesmo não se pode dizer de Project CARS 3 quando foi lançado em 2020, um ano após a Codemasters comprar a Slightly Mad.

Em fevereiro de 2021, a Codemasters foi comprada pela Electronic Arts e nem sequer foram precisos dois anos para a nova dona da série fazer a primeira vítima. Project CARS 4 foi cancelado e a série deixa de existir, uma vez que a EA prefere focar os seus esforços noutros projetos e séries.

Bell deixou a Slightly Mad em outubro deste ano e disse que a companhia ficava em boas mãos e com um bom futuro pela frente. Agora, meros dias depois, reage de forma irónica à decisão da EA.

"EA, continua a ser espetacular. Já disse o que pensava e não mudo uma palavra pois continuam a provar que são verdade," disse Bell.

"Que tal estão esses números (desculpa, queria dizer pessoas, com esperanças, sonhos e famílias)m num fundo dessas folhas de cálculo?"

Em 2017, Bell deixou duras críticas à EA e acusou a editora de quase destruir a Slightly Mad. Após trabalhar com a EA em Need for Speed: Shift e Shift 2, Bell alega que a EA lhes pagou 1.5 milhões de dólares para não aceitarem acordos com nenhuma outra editora ou trabalhar noutro projeto e começarem a pensarem de imediato em Shift 3.

Bell diz que aceitou e distribuiu o dinheiro pelos funcionários, mas a EA cancelou o projeto duas semanas antes do início do trabalho e o ex-CEO do estúdio diz que isto os deixou perto da bancarrota.

Ian Bell acusou a EA de tentar comprar a Slightly Mad à força e de quase destruir a companhia. Alega ter sido forçado a hipotecar a casa para financiar a sobrevivência da Slightly Mad e disse que jamais faria negócio com a editora.

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