GameStop dos Estados Unidos quer as impressões digitais dos seus clientes
Com objectivo de combater a revenda de jogos roubados.
A GameStop, uma das maiores cadeias de lojas de videojogos do mundo, confirmou que algumas das suas lojas em Filadélfia, Estados Unidos, estão a pedir as impressões digitais dos consumidores que vendem jogos usados à companhia, como parte de uma nova medida impulsionada pela polícia local para travar a revenda de artigos roubados.
Segundo a GameStop, a companhia está a seguir uma lei local que permite que o retalhista possa colher as impressões digitais dos seus clientes. Os scans dessas impressões digitais serão enviados para uma base de dados, que vai ajudar as forças policiais a encontrar os ladrões que costumam utilizar a GameStop como loja de penhores onde vendem jogos roubados.
Apesar de haver uma justificação razoável, a medida não foi muito bem recebida pelos consumidores que se sentem tratados como criminosos.
"É um procedimento que implementámos recentemente (que começou no início de julho) nas lojas da área de Filadélfia, a pedido do departamento policial de Filadélfia," disse um porta-voz da GameStop, que acrescentou que é algo que tem-se vindo a praticar noutras cidades dos Estados Unidos.