Gina Carano diz que chorou com as horríveis palavras da Lucasfilm
Sugere que foi pressionada a manifestar-se a favor de comunidades LGBT.
Gina Carano, campeã de MMA que transitou para uma carreira em Hollywood, viu o seu nome associado à série The Mandalorian, um dos melhores momentos Star Wars dos últimos anos, mas o que outrora descreveu como um sonho terminou num pesadelo.
Após dar vida a Cara Dune em The Mandalorian, Carano estava pronta para participar numa série sua, chamada Rangers of the New Republic e igualmente inserida no universo Star Wars, mas a Disney não gostou de várias mensagens que partilhou nas redes sociais e uma fotografia que partilhou acabou por despertar imensa polémica.
A atriz falou com o The Hollywood Reporter e partilhou que nem sequer foi informada pela Disney do seu despedimento, ficou a saber ao mesmo tempo que todo o mundo, quando a Lucasfilm emitiu um comunicado no qual um representante da companhia criticou as atitudes da atriz.
“Simplesmente deitei-me e chorei e chorei. Encolhi-me numa posição fetal. Não é que não tivesse pensado que algo como aquilo pudesse acontecer. Apenas não pensei que emitissem este comunicado horroroso sobre mim após trabalharem comigo - a companhia de entretenimento mais poderosa do mundo a dizer aquilo de mim.”
Carano também comentou o apoio de Elon Musk na sua decisão de processar legalmente a Disney pelo que considera tratamento injusto, elogiando o milionário por usar o seu dinheiro para ajudar a travar enormes batalhas injustas.
Segundo diz, o tratamento de que foi alvo por parte da Disney fez Hollywood virar-lhe as costas, ser desrespeitada, o que acabou por a deixar abatida mentalmente e fisicamente. A atriz diz ainda que a Disney a forçou a participar no que descreve como “sessões de reeducação” com membros do grupo de afinidade LGBT da Lucasfilm e até sugere que foi pressionada a demonstrar publicamente, nas suas redes sociais, apoio aos direitos trans e comunidades LGBT.
Para Carano, o tratamento por parte da Disney está no centro de todo o processo legal, movido por uma sensação de injustiça nas razões para o despedimento.