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God of War Ragnarok - Uma história épica avizinha-se

A nossa reação às primeiras 5 horas.

Finalmente posso abrir a boca para falar sobre God of War Ragnarok. O jogo chegou às minhas mãos no início desta semana e já não tinha memória de me sentar e jogar tantas horas seguidas. O entusiasmo era muito, está claro, mas esta sequela tem um enorme poder para te agarrar ao ecrã.

Que fique claro que estou a escrever este texto com um embargo restrito, por isso espero que compreendam que não posso falar imediatamente de tudo. Estas são as minhas impressões das primeiras 5 horas e 30 minutos. Enquanto noutros jogos possa parecer muito, em God of War Ragnarok é pouco. Tenho a impressão que só vi mesmo o início desta nova aventura de Kratos e Atreus. Quanto a spoilers, podes continuar a ler à vontade, não tenho intenção de estragar alguma surpresa.

Do que joguei e do que posso partilhar com vocês, esta é a sequela que esperava. Em grande parte, mantém os moldes estabelecidos pelo anterior em quase tudo. A jogabilidade está idêntica, há novos ataques e habilidades para Kratos e Atreus, mas a sensação de brutalidade transmitida pelo combate é a mesma. O problema da câmara, em que se torna difícil de ter noção espacial dos inimigos atrás e dos lados persiste, ainda que Atreus e Mimir gritem constantemente de onde vêm os ataques - ajuda um pouco.

As primeiras horas deram-me vibes de God of War 3 pelo ritmo e grandiosidade dos acontecimentos. Um pequeno detalhe que apreciei é a opção de recapitulação dos acontecimentos do jogo anterior. Esta opção está logo no menu principal e aviva-te a memória antes do início desta aventura. Ainda assim, se não jogaste o anterior e queres conhecer a sequela, o ideal continua a ser jogar. A recapitulação é útil, mas muito breve, deixando de fora muitos momentos marcantes.

Uma história épica no horizonte

Ainda que nestas primeiras horas Ragnarok não apresente nenhuma inovação ou novidade que o distanciem do seu antecessor, há que sublinhar que não deixa de ser um jogo de qualidade surreal. Os exclusivos PlayStation têm fama pelo seus valores de produção inigualáveis e, mais uma vez, temos um exemplo em mãos. Não estou a falar apenas do grafismo, que deu um pequeno salto comparativamente à versão PS5 de God of War, estou a referir-me a tudo mesmo. O jogo transpira qualidade.

Mas por muito bonito que o jogo possa ser, o meu combustível para ter jogado esta primeira dose de uma assentada foi a história. É a principal razão para se jogar Ragnarok e assume contornos épicos - o esperado para um jogo que carrega o fardo pesado de God of War no nome. A dinâmica entre Kratos e Atreus continua a ser a mesma em combate, mas fora disso, nota-se uma maior maturidade e confiança de Atreus. Já não é um miúdo assustado e não tem medo de procurar aquilo que quer. Até já lança umas piadas de adolescente e faz uma voz a imitar o pai.

A exploração e progressão estão lado-a-lado com aquilo que já conheces do jogo anterior. Tens a quest principal e vão surgindo diversas quests opcionais que te vão dar recursos para evoluíres as armas de Kratos (desta vez, as Blades of Chaos estão disponíveis quase desde o início), e fabricares melhores armaduras. Com a XP acumulada em combate, podes e deves evoluir as habilidades de Kratos e Atreus em combate. Claramente a Santa Monica assumiu a postura de não tentar arranjar aquilo que não está partido.

Aguarda pela review a 3 de Novembro

Por agora, é tudo o que tenho a dizer. Não me quero alongar porque, por um lado não posso dizer muito, e por outro, as primeiras impressões com base nas horas iniciais podem mudar consideravelmente a meio ou na recta final do jogo. As primeiras horas deixaram-me entusiasmado e com enorme vontade de continuar, principalmente para saber o desfecho da história. Quanto ao resto, aguarda pela nossa review a 3 de Novembro, pelas 16h00 de Portugal Continental.

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