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Grandes aquisições e fusões estão a criar problemas para editoras mais pequenas, diz a Bandai Namco

Dificulta parcerias e registo de PIs.

Arnaud Müller, COO da Bandai Namco Europe, acredita que esta atual realidade de constantes aquisições e fusões está a criar problemas acrescidos para editoras mais pequenas e a dificultar o trabalho com algumas propriedades intelectuais.

A Bandai Namco é conhecida como a produtora e editora dos seus próprios jogos (Tekken, Tales of, Scarlet Nexus, Code Vein, Pac-Man e muitos outros), mas também é conhecida por assinar acordos com estúdios externos para editar os seus jogos, sendo Elden Ring e a série Dark Souls alguns dos exemplos de maior perfil mainstream. No entanto, as relações com estúdios externos começam a passar por dificuldades com tanta aquisição a acontecer.

“O que penso é que temos de temos de assegurar as propriedades que criamos com os estúdios aos quais nos aliamos,” disse Müller ao GI.biz numa recente entrevista.

“Quando investimos na criação de uma propriedade, quando investimos na promoção destas propriedades, também temos de ter em conta que temos de assegurar algum tipo de segurança sobre o futuro do estúdio que desenvolve esta propriedade, se a propriedade não nos pertencer.”

“Por isso, é algo no qual trabalhamos. Sabes, todas estas aquisições que estamos a ver está a afetar a capacidade das editoras mais pequenas obterem acesso aos melhores estúdios do mundo. Mas nós na Bandai Namco temos meios financeiros para assegurar estas parcerias.”

Müller diz que direitos de primeira escolha, tornarem-se donos da propriedade ou até adquirir uma minoria desses estúdios, a Bandai Namco tem de fazer o que pode para assegurar que nenhuma outra companhia leva uma propriedade na qual investiu dinheiro se for adquirida por uma gigante.

O ano 2021 foi recordista para aquisições e fusões, mas 2022 promete ir muito além dos 85 mil milhões de dólares registados no ano passado.

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