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GTA na mira de político nos EUA devido ao aumento no roubo de carros

Quer proibir a venda de jogos violentos.

O estado do Illinois, nos Estados Unidos da América, já conta com leis duras para a venda de videojogos a menores de idade, mas um político acredita que é preciso fazer mais perante um forte aumento no roubo de carros.

Segundo avançado pelo Chicago Times (obrigado PCGamesN), o democrata Marcus Evans Jr. defende que a venda de videojogos violentos devia ser proibida e cita Grand Theft Auto como um dos principais alvos na mira de uma nova adenda à atual legislação.

Em 2012, o código criminal de Illinois decretou que é proibido vender jogos violentos a menores de idade, mas Evans Jr. quer acrescentar um projeto de lei que modifica o termo "violento" para "incluir danos psicológicos ou abuso de crianças, abuso sexual, abuso de animais, violência doméstica, violência contra mulheres ou roubo de veículos com um condutor ou passageiro dentro do veículo quando o roubo começa."

É uma definição muito mais precisa e abrangente que visa associar os videojogos ao aumento significativo no roubo de carros em Chicago durante 2020. No ano passado, foram roubados mais de 1,417 carros em Chicago, o dobro de 2019, o que está a gerar polémica e a forçar ações das autoridades, como maior policiamento, campanhas de sensibilização e claro, ataque aos videojogos.

Uma da medidas é a "Operation Safe Pump", através da qual serão colocados seguranças privados em postos de abastecimento para desencorajar quem sinta a vontade de roubar carros quando as pessoas estão a abastecer ou a pagar.

Outra das medidas é "proibir a venda de alguns destes jogos que promovem as atividades com as quais estamos a sofrer nas nossas comunidades," disse Evans ao Chicago Sun Times, uma vez que ao olhar para jogos como GTA e a realidade em Chicago, "vemos duras similaridades relacionadas com estes roubos de carros".

Esta proposta ainda não foi aprovada e ficaremos à espera de mais informações para descobrir como os videojogos continuam a ser culpados por atos violentos que decorrem no mundo real.

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