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Guitar Hero: Aerosmith

Guitar Hero apresenta os Aerosmith

Actualmente a indústria musical e a indústria dos videojogos, vivem um grande momento. Um momento que estão a viver de mãos dadas e que para além de quebrar novas barreiras, parece estar a revolucionar para lá de todas as expectativas.

Um dos primeiros jogos a conquistar o Ocidente, no que a jogos de acção rítmica diz respeito, foi Guitar Hero que chegou, viu e venceu. Quase como se tal estivesse destinado, Guitar Hero saltou em direcção ao sucesso de forma quase instantânea e deu-nos a conhecer a diversão que este género oferece. Melhorando as suas características e ofertas de jogo para jogo, a nova geração parece ser a “casa” natural para estes jogos, devido às potencialidades a que já nos habituamos. Falamos da possibilidade de jogar com os nossos amigos e com pessoas de todo o mundo, fazer o download de novas músicas, enfim, a música sempre foi uma linguagem universal e uma forma de união e agora aliada aos videojogos, ganha uma nova força.

O primeiro Guitar Hero conquistou tudo e todos, e após a mais do que certa sequela, Guitar Hero chegou à nova geração para continuar a fazer o que de melhor faz, juntar música aos videojogos com muita diversão. Nas suas duas sequelas directas, a série apresentou várias melhorias mas pelo meio brindou-nos com um título dedicado aos mais aficionados, Guitar Hero Encore: Rocks the 80`s. Um título que pretendia ser uma espécie de extensão para Guitar Hero II e dedicado a uma época específica. Se esta forma de prolongar a série, e expandir, parecia a única possível na anterior geração, será que lançar um spin-off ou uma espécie de extensão para Guitar Hero III fará sentido na nova geração?

Imagem estranha...

Isto porque nesta geração onde os conteúdos adicionais já se tornaram habituais, porquê lançar um jogo apenas dedicado a uma banda? A isto devemos adicionar o modelo aplicado em Rock Band, que oferece álbuns completos para descarregar e ainda nos permite comprar apenas as músicas que queremos e não apenas packs completos. Com a verdadeira revolução e inovação prometida para Guitar Hero: World Tour, e com Rock Band 2 em desenvolvimento, até que ponto fará sentido esta edição dedicada a uma banda? Esta parece ser mesmo o grande problema que este Guitar Hero: Aerosmith vai enfrentar, pois se para os fãs é garantido, para os restantes não é bem assim.

Fazendo mais mal do que bem, a si mesma, a Activision anunciou recentemente o já referido e promissor World Tour. Isto vem de certa maneira limitar a maneira como olhamos para esta edição Aerosmith pois revela várias novidades que não vão ser incluídas neste jogo. Algo que reforça a ideia que Aerosmith é uma espécie de extensão para Guitar Hero III.

Claro que lançar um jogo dedicado apenas a uma banda assume-se à partida como altamente limitador. De que vale dizer que os Aerosmith são uma das bandas de Hard Rock mais conhecidas do mundo e detentoras de vários prémios, se o jogador não gosta da banda. Todos sabemos que por muito fantásticas que sejam as listas de músicas apresentadas nos jogos da série, existe sempre uma ou outra da qual não gostamos tanto. Na verdade, um dos grandes trunfos da série sempre foi a variedade e diversidade de bandas e temas apresentados nos diversos jogos. Algo que fez com que os jogos se apresentassem apelativos e consistentes.

A Activision compreende esta auto imposta limitação e pretende incluir temas de outras bandas, incluídas dentro do conceito do jogo. Vamos ter direito a temas de artistas que tocaram em conjunto com os Aerosmith ou de algumas bandas a eles associadas. Já confirmadas estão bandas como The Clash, The Cult e Run D.M.C. acompanhadas por artistas como Lenny Kravitz e outros mais. Podemos contar com grandes e emblemáticos temas, capazes de dar mais diversão a quem se queira aventurar nos palcos com Steve Tyler e companhia.