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Halo 3: ODST

Nós somos a ODST.

Como já referimos anteriormente, o nosso “Rookie” terá de ir ao encontro dos seus companheiros de equipa, e é também aqui que reside outra das grandes diferenças em relação aos jogos anteriores. É que não jogamos apenas com esta personagem, mas com os vários membros da equipa. Mas não pensem que a forma como o fazemos é selectiva, bastando cumprir as missões propostas. Halo 3: ODST apresenta uma história bastante imersiva e viciante recorrendo a um sistema de “flashbacks”.

Para saber do paradeiro da equipa, temos de investigar os mais variados locais por vestígios deixados pelos membros, sendo estes, por exemplo, armas. Ao estarmos perto de um destes objectos, é possível ouvir um sinal intermitente, que vai ficando cada vez mais intenso à medida que nos aproximamos. Ao pegarmos na pista, o jogo faz o tal “flashback” até à acção que determinou que aquele objecto fosse ali deixado, fazendo com que tenhamos de reviver e controlar os acontecimentos. Nas primeiras horas de jogo é através destas cenas que é possível extrair mais divertimento, já que as missões e a forma como as temos de completar são bastante variadas. Numa certa altura, controlando Mickey, temos de conduzir um enorme tanque pela cidade, explodindo tudo o que nos aparece à frente, onde é impossível não sentir a sensação de imunidade. Noutra situação, é-nos pedido que activemos explosivos colocados numa ponte e que os façamos explodir, enquanto as hordas de inimigos tentam alcançar-nos, eliminando as mesmas num fantástico efeito visual. As situações são tantas e tão fantásticas que não queremos expô-las aqui e estragar a surpresa de quem está ansioso por jogar. Quando o flashback acaba, volta também o sentimento de solidão, as cores frias e a música calma. Estas mudanças abruptas, que acontecem cada vez que acabamos uma destas sub-aventuras, fazem com que tenhamos mais vontade de avançar no jogo, sendo quase impossível descolar da frente da televisão enquanto o modo campanha não for terminado.

Relatando o jogo uma guerra entre humanos e extraterrestres, os inimigos não podiam faltar, com raças já conhecidas de todos nós. No entanto, a dificuldade pode não estar em matar estes seres, mas sim o contrário, serem eles a matar-nos, isto porque o sistema de saúde foi completamente revisto, afastando-se do que é possível encontrar nas obras anteriores. Aqui já não é possível entrar nos combates de forma algo despreocupada, pois em ODST isso pode significar uma morte rápida. Sendo utilizado um sistema de “stamina”, isto significa que, ao sermos atingidos várias vezes, o ecrã começa a ficar vermelho, e se não nos escondermos por breves segundos, de forma a restabelecer a saúde, morremos rapidamente. É ainda possível, sempre que disponível, recolher "health packs".

Não, aquilo não é um chupa-chupa.

Outro dos grandes desafios que o jogador tem de enfrentar são as munições, ou melhor, a falta delas. Os combates podem ser bastante intensos, principalmente numa fase mais avançada da campanha, e as balas teimam em acabar rapidamente. É possível alternar para uma segunda arma, ao pressionar “Y”, mas esta é também uma solução de curta duração. Ficando sem munições, tudo o que nos resta é afastarmo-nos dos adversários que faltam abater e tentar descobrir alguma arma no cenário ou, em alternativa, se os restantes não forem em grande número, tentar uma abordagem diferente, batendo-lhes com a arma. Em adição, embora seja muito difícil de usar, já que os inimigos dão conta da nossa presença bastante rapidamente, existe um modo furtivo, que nos deixa eliminar os inimigos silenciosamente, bastando carregar no “B”.

O armamento disponível vai fazer as delícias de qualquer amante da série. Desde de “Sniper Rifle”, passando pelas carabinas e pistolas, sem nunca esquecer as armas fixas, há um pouco de tudo para ajudar ao caos. Para arregalar os olhos estão ainda os efeitos de luz das armas, que é simplesmente fantástico, principalmente à noite, graças ao contraste dos brilhos das balas a voar pelo cenário. Existem ainda as granadas, que, além da função normal, ou seja, atirar e fugir para longe, é possível colar as mesmas aos inimigos. A novidade neste campo é as granadas incendiárias, que ao fim de explodirem fazem com que os inimigos peguem fogo num efeito extraordinário.