Heavenly Sword
Será um clássico?
Falando em filme, assistir às sequências que nos revelam a história é um espanto. Mais uma vez, o excelente detalhe visual dá vida às personagens que graças a um trabalho fenomenal de captura de movimentos e de voz por parte dos actores reais, elevam esta experiência a uma qualidade genial. Heavenly Sword, é o videojogo que mais perto esteve de um filme e neste aspecto é fenomenal, ou será melhor dizer que é o mais perto que um filme está de um videojogo, é muito bom.
Algumas sequências, especialmente nos bosses, exigem que o jogador carregue em alguns botões no momento correcto para dar seguimento aos eventos. Não é novo mas está muito bem implementado e resulta muito bem em Heavenly Sword.
Toda estas sequências ganham uma expressividade e realidade fantástica graças ao já mencionado trabalho dos actores reais e se aos actores que participaram no processo de dar vida a estas personagens, elogios também devem ser feitos aos actores que deram voz à versão Portuguesa. Actores bem nossos conhecidos que realizaram um trabalho exemplar e de uma qualidade a ser seguida no futuro.
Outro dos aspectos geniais que contribuem para toda esta experiência cinematográfica, é a música do jogo. Nitin Sawhney, conseguiu desde o menu inicial até aos créditos finais, criar uma banda sonora verdadeiramente fantástica. Em qualquer situação, seja de tranquilidade ou de tensão, em qualquer sequência, seja de acção ou conversa, a música encaixa perfeitamente com as personagens e cenários, sendo até uma maneira de revelar o tipo de emoções que as personagens sentem.
Visualmente rico e detalhado, com uma qualidade sonora do mais alto nível, fácil de jogar e difícil de dominar, divertido e inovador em alguns aspectos, um argumento e representação dignos de uma grande produção. Com tudo isto, Heavenly Sword só apresenta uma única falha, a sua longevidade.