Hellboy: The Science of Evil

A juntar a isto tudo encontra-se a inteligência artificial. Em espaços fechados nem é preciso sermos nós a dar uso ao nosso braço, já que os inimigos diferem golpes a eles próprios.

Os gráficos, no geral, são bonitos. E o que queremos dizer com isto é que apesar de algumas paisagens serem extremamente bonitas, como o Japão, as texturas e os modelos usados parecem saídos de um jogo de velha geração. Outro problema é a diversidade de estilos gráficos utilizados. Por exemplo, na Roménia parece que estamos a jogar uma aventura alegre relacionada com o halloween, enquanto que o capítulo Undervillage faz lembrar Uncharted devido ao facto de estarmos num nível subterrâneo rodeados de monstros.

Outro ponto que não impressiona é a destruição. Quando partimos algo não temos a sensação de estar mesmo a quebrar o equivalente real a esse objecto. Nada tem um aspecto orgânico. Quando Hellboy passa por um local com alguma vegetação esta mexe-se, mas com uma animação pré-definida, que mais uma vez não contribui para a beleza do título.

Existem ainda outros pontos que fazem de Hellboy: Science of evil um título medíocre. Há falta de informação para nos ajudar a passar alguns obstáculos, a mira das armas é bastante imprecisa e o jogo não suporta vibração (na PS3), o que retira a sensação de poder às acções.

A componente sonora também não é algo que possamos recomendar. E o problema nem é da banda sonora em si, mas sim das vozes escolhidas e dos efeitos sonoros. Ainda não percebemos como é que num jogo de nova geração ainda ouçamos o som da água com o mesmo volume perto dela ou a 10 metros de distância.

Para aumentar a longevidade ainda existe o modo online. Esperava-mos algo como mini-jogos, mas a única opção disponível é passar o jogo mais uma vez com um amigo, o que não é aconselhável caso queiram preservar a vossa amizade.