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Jogos de 2022 - Xenoblade Chronicles 3 é um hino ao entretenimento interativo

As escolhas do Bruno para jogos do ano.

O ano de 2022 está quase a terminar e depois de te pedirmos para partilhar as tuas escolhas para os melhores jogos do ano, está na hora de fazermos o mesmo. Ao longo destes artigos, vamos destacar as escolhas dos membros da equipa do Eurogamer Portugal, para desta forma mostrar os nossos jogos favoritos de 2022, enquanto partilhamos contigo um pouco de quem somos enquanto gamers.

Existem diversos títulos de referência em 2022, um ano que muitos consideram como mais calmo, por força dos diversos adiamentos, mas que ainda assim sentimos ter sido marcante, com muita energia. Estas escolhas revelam um pouco de cada um de nós e da nossa forma de estar neste tão adorado passatempo. As escolhas evidenciam os géneros que cada um mais gosta e onde prefere passar o tempo.

Mesmo com gostos ecléticos, todos temos preferências, desde Street Fighter a F1, passando por DOOM e Guitar Hero, sem esquecer os ambiciosos RPGs que fazem qualquer um sonhar com viagens por outros mundos. Afinal de contas, escapar para outros universos e permitir a nossa mente sonhar com outras vidas é um dos maiores prazeres dos videojogos.

Neste artigo apresentamos as escolhas do Bruno, eu mesmo, através das quais, acredito, demonstro o quão apaixonado sou pelos RPGs japoneses e pelas produções japonesas no geral. Desde criança que sou apaixonado pelas japonesas e quando recebemos produções com o gabarito das que recebemos este ano, foi impossível não ficar rendido. Xenoblade Chronicles 3 foi a minha escolha para jogo do ano e acredito que é um dos melhores jogos que já joguei na vida.


Xenoblade Chronicles 3

O mais recente esforço da Monolith Soft é simplesmente um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. O gameplay é familiar para quem jogou os anteriores, combates em tempo real nos quais os personagens atacam automaticamente e ativas as habilidades. No entretanto, exploras locais de magnífica escala com horizontes distantes e inúmeros locais que enriquecem o teu imaginário. Há mais de uma década que a metodologia da Monilith Soft é está e é triunfante, gloriosa. No entanto, o triunfo deste mais recente esforço está na história, nas personagens, no tom épico das cutscenes. Xenoblade Chronicles 3 é um hino a tudo o que há de bom no entretenimento criativo e artístico. Uma obra de arte cujas mensagens e metodologia transcendem o meio no qual se insere. É surpreendente mesmo vindo de quem se espera o melhor. Deslumbrante.

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Além desta escolha para Jogo do Ano, também apresentamos menções honrosas, títulos que também deslumbraram cada membro da equipa. A paixão tem muito a dizer nas escolhas e as experiências ao longo da vida de cada individuo, é o espelho da individualização dessas escolhas, por isso encara isto como um reflexo de quem somos:

Menções Honrosas

  • Triangle Strategy - Para quem cresceu apaixonado por Final Fantasy Tactics, Tactics Ogre e outros jogos do género, Triangle Strategy é uma experiência incrível. Uma homenagem HD-2D aos clássicos de RPGs táticos por turnos da década de 90 da Squaresoft, Triangle Strategy combina o charme e nostalgia dos visuais com novas mecânicas que revitalizam o gameplay e ainda aposta numa trama envolvente. Existem diversos finais, as tuas escolhas ramificam a narrativa e existem imensos segredos para descobrir. É um jogo espetacular e relembra das melhores formas os clássicos, mas com imensas melhorias quem mostram atenção a tudo o que foi feito ao longo destes anos.
  • Ghostwire: Tokyo - O mais recente trabalho dos pupilos de Shinji Mikami é uma obra que decididamente merece mais carinho. Numa era de jogos muito similares e modas, Ghostwire: Tokyo é um jogo com muita personalidade e que apresenta mecânicas muito interessantes. Uma espécie de “Naruto tirou o lugar de Feiticeiro Supremo a Doutor Estranho”, esta é uma aventura sobrenatural na primeira pessoa, na qual o parkour domina a experiência singleplayer. A campanha é curta, mas tem imensos bons momentos, existem inúmeras histórias secundárias inspiraras no folclore japonês que merecem a nossa atenção e o gameplay está bem conseguido. Gostaria de imaginar que é o primeiro de uma nova série e não um título pronto para figurar como mais um clássico de culto.

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