Jogos de 2024 - Silent Hill 2 Remake tornou-me num novo homem
As escolhas do Jorge.
Estamos a meros dias do final deste ano de 2024, o que habitualmente significa olhar para trás e relembrar os melhores momentos passados com os nossos adorados videojogos. À semelhança do que fizemos em anos anteriores, pedimos que partilhasses connosco os teus jogos favoritos, por isso também estamos aqui de volta para devolver o gesto e partilhar um olhar ainda mais íntimo à redação.
Este ano que está prestes a terminar trouxe-nos imensa alegria a jogar, com imensas séries de renome a trazer magia para as nossas vidas, inúmeras experiências totalmente inesperadas a conquistar-nos, e ainda as surpreendentes experiências chinesas e coreanas que estão a mudar a nossa perspetiva sobre o desenvolvimento orienta, até recentemente restrito a produções japonesas.
O entretenimento interativo está repleto de qualidade, para todos os gostos e feitos, com uma saudável diversidade de experiências capazes de conquistar todo o tipo de jogadores. Escapar para outros mundos e permitir à mente afastar-se dos dramas da realidade para sonhar com outras vidas ainda permanece um dos maiores prazeres dos videojogos, o que torna imperativo respeitar o gosto dos outros tanto quanto o nosso.
Nesta página, apresento as minhas escolhas, Jorge Salgado, com destaque para Silent Hill 2, um jogo de majestosa qualidade que me deixou completamente arrebatado. Existem diversos jogos que gostaria de destacar e com os quais passei momentos espetaculares em 2024, até mesmo alguns jogos que simplesmente me fizeram sorrir ou desligar do mundo, mas forçado a escolher três títulos, são estes:
Silent Hill 2 Remake
Por norma evito jogar jogos de terror pois assusto-me muito facilmente (patético, eu sei!), e em momento algum presumi ter a resiliência e tenacidade necessárias para jogar Silent Hill 2 Remake. Mas um acaso feliz colocou o jogo no meu caminho e percebo agora o porquê de ter feito tanto sucesso.
Com uma atmosfera arrepiante, gráficos assoberbantes e uma história repleta de mistério, Silent Hill 2 é aquele tipo de jogo em que nunca sabemos o que esperar, com algo sempre novo e insano ao virar a esquina. A primeira vez que vemos Pyramid Head, uma enfermeira ou um simples monstro a deambular pelas ruas decrépitas de Silent Hill são experiências memoráveis, indutoras de pele de galinha, e sinto-me um homem totalmente novo agora que joguei este remake.
Além desta escolha para Jogo do Ano, também apresentamos menções honrosas, títulos que também deslumbraram cada membro da equipa. A paixão tem muito a dizer nas escolhas e as experiências ao longo da vida de cada indivíduo, é o espelho da individualização dessas escolhas, por isso encara isto como um reflexo de quem somos:
- Kunitsu-Gami: Path of the Goddess - Entrei no mundo de Kunitsu-Gami: Path of the Goddess um pouco às escuras, sem saber muito sobre o jogo nem o que esperar: vindo da Capcom, as probabilidades de ser algo fascinante eram muito altas, e foi bom comprovar que esse era o caso. Misturando ação com estratégia num embrulho bastante caricato, não houve experiência igual este ano e parte-me o coração saber que o jogo não teve o sucesso pretendido. Inspirado no folclore japonês, Kunitsu-Gami incumbe-te de proteger uma princesa e pode ser dividido em duas fases distintas: uma de preparação, em que posicionas soldados em posições estratégicas, e outra em que monstros surgem e é necessário derrotá-los.
- Warhammer 40000: Space Marine 2 - Escolher um terceiro jogo foi mais difícil do que estava à espera, mas decidi atribuir esta menção honrosa a Warhammer 40000: Space Marine 2. O jogo da Saber Interactive é ação frenética no seu expoente máximo, com alguns dos momentos gráficos mais entusiasmantes do ano. Ver cada pixel do ecrã preenchido por milhares de inimigos deixou-me boquiaberto, e partilhar este mundo com outros jogadores provou ser muito prazeroso e inesquecível. Não sou fã hardcore do universo Warhammer, mas Space Marine 2 deixou-me seguramente com a pulga atrás da orelha.