Jogos que queremos ver na Nintendo Switch 2

O ano de 2025 é particularmente entusiasmante para os adeptos de tecnologia e videojogos, em grande parte devido à chegada da nova consola da Nintendo, conhecida não oficialmente como Nintendo Switch 2. Tendo em conta o quão empolgante prometem ser os próximos meses, não evitamos passar grande parte das últimas horas de 2024 a pensar no que está a caminho. Isto deixou-nos a pensar em jogos que gostaríamos de jogar na nova consola.

Existem dezenas de jogos que imaginamos jogar numa versão mais poderosa da Nintendo Switch, mas também existem outros tantos que imaginamos jogar e nem sabemos se alguma vez os teremos nas mãos sequer. Esta lista é uma mistura de jogos que adoraríamos ver anunciados e o que poderiam representar para a Nintendo Switch 2, com jogos que podem ajudar a Nintendo a mostrar o poder da consola, tendo em conta o seu significado.

Se tal como nós já te sentes como nos tempos de criança ansioso por novidades e a imaginar os jogos que te vão apaixonar na Nintendo Switch 2, acompanha-nos nesta página e partilha connosco os teus desejos nos comentários.

Super Mario Odyssey 2

Existe uma grande curiosidade para saber qual o grande jogo desenvolvido internamente que acompanhará o lançamento da Nintendo Switch 2. The Legend of Zelda acompanhou a Nintendo Switch e a nova consola exige um nome igualmente importante. Pokémon Legends poderá assumir essa responsabilidade, mas se a companhia quiser um título exclusivo da nova consola, um novo Super Mario é um forte candidato. É um título com a envergadura que Metroid Prime 4 não tem entre a audiência geral, por mais impacto que tenha entre a audiência dedicada.

Mario Kart 9 é uma possibilidade, talvez mais forte do que Odyssey 2, mas isto apenas serve para escrever que desejamos imenso um novo Super Mario nos moldes de Odyssey, um jogo maravilhoso e que não conseguimos de forma alguma esquecer. Desde 2017 que esperamos por uma sequela e a Nintendo Switch 2 poderá ser a melhor casa para esse jogo.

Splatoon Run

Splatoon Run não existe, é uma invenção nascida da sensação que o Nintendo Switch Online precisa de fortes melhorias para a segunda geração. Além de uma melhor abordagem ao acesso aos clássicos, ficamos a imaginar o potencial de um jogo disponível como cabeça de cartaz para incentivar adesões ao serviço online. A resposta foi transformar o modo Salmon Run de Splatoon 2 e 3 num jogo em separado, disponível para membros do serviço online.

O modo Salmon Run de Splatoon é um modo horda super divertido, pensado para esforços cooperativos e torna-se num grande vício. Apresentá-lo a uma maior audiência e como uma espécie de publicidade ao serviço online poderia ser uma forma energética da Nintendo responder a quem sente desejo por experiências online com algo próprio.

ARMS 2

Quando a Nintendo Switch tinha meros meses no mercado e ainda não desfrutava da impressionante popularidade atual, os dias eram marcados por escassez de unidades e jogos. No entanto, o seu primeiro verão ficou marcado por ARMS, uma nova propriedade intelectual da Nintendo que nos levou de volta ao encanto dos jogos arcada da década de 90.

Frequentemente, fico a pensar que a magia da jogabilidade arcada e colorida da SEGA não se perdeu, continua viva com a ajuda de diversas companhias, incluindo a Nintendo. ARMS foi um perfeito exemplo dessa sensação, um jogo colorido, de jogabilidade fácil, mas capaz de se transformar numa experiência difícil que literalmente te agarra. É um jogo que adoro com todo o meu coração e não o quero ver como um clássico de culto, esquecido nas gavetas da Nintendo. Os combates com braços extensíveis precisam de uma sequela para não permanecerem como um singular momento testemunhado pelos poucos que tinham uma Nintendo Switch nos meses de calor em 2017.

Metroid Prime 4

Este é mais do que óbvio, não apenas pelo seu estatuto entre a audiência mais dedicada da Nintendo, mas também pelo potencial para dar continuidade ao impressionante efeito Switch, aquele que ajudou as séries Nintendo a alcançar maior audiência. Além disso, será um forte teste às competências da consola para jogos na primeira pessoa, um dos géneros mais populares da atualidade.

Dependendo da janela de lançamento, Metroid Prime 4 poderá ser o jogo que convence mais editoras a olhar para a Switch 2 como uma plataforma para a qual podem lançar os seus jogos de ação na primeira pessoa, incluindo a Microsoft Gaming com DOOM: The Dark Ages, Indiana Jones and the Great Circle, e Call of Duty, entre outros.

Xenoblade Chronicles 4

A Monolith é provavelmente a minha produtora favorita na Nintendo, por isso aguardo com elevada curiosidade os seus planos para a Switch 2. A ideia de apostarem numa nova propriedade intelectual, na qual expandem sobre o seu ADN, é bem-vinda, mas a série Xenoblade tornou-se em algo muito próprio, associado às consolas da Nintendo, não merece desaparecer, mesmo que o catálogo completo possa ser jogado na nova consola.

Imaginar as grandiosas experiências da Monolith na Nintendo Switch 2 é um dos meus passatempos favoritos na hora de pensar nas futuras possibilidades, e tendo em conta o quão fenomenal é a série Xenoblade na atual consola, é quase impossível dizer adeus. No entanto, tendo em conta o que a Atlus fez com Metaphor e a sua íntima relação com Persona, o mais importante é ver a Monolith a dar largas à sua imaginação.

Genshin Impact

Genshin Impact da HoYoverse foi escolhido apenas como referência, um título entre muitos, para representar os gacha, mais do que isso, para representar as experiências coreanas e chinesas que estão a conquistar mais atenção em todo o mundo. Além disso, surge em destaque pois foi associado à Nintendo Switch, mas passado mais de 4 anos, essa versão ainda não chegou. Tendo em conta o quanto a indústria mudou e o crescimento da popularidade de alguns destes jogos, é uma área que a Nintendo não pode, escrevo eu, ignorar.

Zenless Zone Zero, Honkai: Star Rail e Genshin Impact da HoYoverse surgem frequentemente entre os jogos mobile que maior receita geram no Japão, mas existem muitos outros títulos que representam esta categoria que queremos destacar. Jogos como Wuthering Waves, Infinity Nikki, Tower of Fantasy, Ananta, Everness to Neverness, entre outros jogos gratuitos que poderão encontrar ainda mais fãs na Nintendo Switch 2.

Hades 2

O título da Supergiant foi escolhido para representar os indies e o potencial da Nintendo Switch 2 para se tornar na nova casa destes projetos. Terá de disputar com a Steam Deck esse título, mas em conjunto com a popularidade gerada pelas propriedades Nintendo, estará numa boa posição para ganhar essa luta. Hades 2, Hyper Light Breaker, No Rest for the Wicked, Hollow Knight: Silksong, Haunted Chocolatier, entre muitos outros, são jogos que poderão facilmente surgir associados à Nintendo Switch 2.

A Nintendo Switch conquistou ao longo dos anos o estatuto da nova querida dos indies, por isso esperamos que a companhia japonesa saiba dar continuidade a essa imagem, colaborando com estúdios independentes para pintar de diversidade o catálogo da nova consola, uma vez que isto ajudou imenso no carisma da atual.

Pokémon Legends: Z-A

Pokémon Legends: Z-A foi escolhido devido ao seu estatuto, à possibilidade de figurar como um indicador do que esperar da Game Freak para a nova consola e pelo potencial em tornar-se no exemplo da superioridade do novo hardware no que diz respeito a experiências cross-gen. Para os mais casuais, isto poderá não ser um factor diferenciador, mas para a audiência mais dedicada, novas funcionalidades exclusivas, melhor desempenho e grafismo poderá incentivar a transitar mais cedo.

É mais do que garantido que a Nintendo lançará a Switch 2 acompanhada por um blockbuster que se tornará na referência e naquele jogo que “todos devem experimentar para perceber a consola”, mas também sabemos que para muitos os intervalos entre novidades serão preenchidos com jogos já lançados ou cross-gen. Pokémon Legends: Z-A tem um enorme potencial para demonstrar a Nintendo Switch 2 como nenhum outro jogo anunciado.

Golden Sun

Golden Sun, F-Zero GX, Star Fox Adventures, Punch-Out! entre muitas outras séries que ainda estão trancadas nos cofres da Nintendo, merecem maior carinho por parte da companhia japonesa. Golden Sun foi escolhido para destaque pois é realmente aquela que mais desejamos ver, uma série com um forte potencial para conquistar maior audiência na era atual, na qual temos jogos como Sea of Stars ou o estilo HD-2D da Square Enix em Octopath Traveler a fazer pura magia.

O género JRPG tem um apelo limitado, apenas alguns blockbusters, geralmente com o nome Final Fantasy, conseguem ir além das sombras para sentir a luz do sol, mas para a audiência mais dedicada, este é o tipo de jogo que pode aumentar exponencialmente o carisma de uma plataforma nova, mais do que isso, pode ajudar a companhia a cair nas boas graças dos jogadores que mais atenção dedicam às suas consolas.

Elden Ring

Elden Ring da FromSoftware foi escolhido como um representante das experiências third-party, mais especificamente das produtoras japonesas que certamente vão olhar para a Nintendo Switch 2 com incrível entusiasmo. Cada vez mais parece certo que o projeto remake de Final Fantasy 7 chegará à Nintendo Switch 2, mas também gostaríamos de ver jogos como Elden Ring e Elden Ring: Nightreign na nova consola da Nintendo, algo que dependerá das suas especificações, mas após Wolfenstein 2 e The Witcher 3 na Nintendo Switch, nunca digas nunca.

Mais do que isso, a Nintendo Switch 2 precisará de especificações que lhe permitam tornar-se numa casa garantida para as maiores produções AAA de parceiras, especialmente se quiser competir com a Steam Deck entre a audiência dedicada. A Nintendo Switch 2 enfrenta uma concorrência que a original não enfrentou nos primeiros anos, e não pode ficar resumida aos títulos internos da Nintendo.

Jogos como Elden Ring podem ajudar nas suas ambições de conquistar mais apoio das parceiras, mas não pode ficar pela inconsistência de receber Dark Souls Remastered e mais nenhum jogo da trilogia, por exemplo.