John Romero: Os videojogos são a máxima expressão de arte
Acredita que no futuro os museus irão expor os videojogos.
O veterano designer de videojogos, John Romero, responsável por jogos como Quake e Doom, fez uma série de declarações onde criticou o estado actual da indústria e os jogos de acção na primeira pessoa.
Em relação ao eterno debate sobre a classificação dos videojogos como forma de arte e expressão, Romero não quis perder a oportunidade de dar a sua opinião. De facto, ele acredita que os jogos são a máxima expressão artística.
"Acredito profundamente nisso. Programar é uma forma de arte. Desenhar níveis é uma forma de arte. Modelar e animar também são. Escrever é uma forma de arte. Se colocarmos isso tudo junto, criamos uma espécie de forma de arte suprema, complexa e rica, especialmente se o fizeres bem. No futuro os museus estarão cheios de videojogos e as pessoas compreenderão que são realmente a forma de arte definitiva".
Em 2011 o governos dos Estados Unidos reconheceu os videojogos como forma de arte, algo que vão ao encontro da previsão de John Romeo.
Outra questão estava relacionada sobre a importância e a qualidade do género de acção na primeira pessoa e o facto de haver pressão com orçamentos e datas a cumprir para que esses jogos cheguem a tempo às lojas. Romero sublinhou o trabalho que houve por detrás de Destiny, que o classificou de inovador.
"É bom ver como os jogos de acção na primeira pessoa não estão em perigo de desaparecer Há muitos no mercado e outros tantos em produção. Na verdade, não vi muita inovação desde os anos noventa. À medida que os orçamentos vão aumentando os riscos tomados no design vão descendo. É bom ver um FPSMMO como Destiny no mercado, há muito tempo que aguardávamos por algo como este jogo".