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Killzone 3

Helghan como nunca o vimos.

Com muito menos hype gerado à sua volta em comparação com o seu antecessor, Killzone 3 leva-nos novamente para um ambiente de caos e extrema acção no planeta Helghan, onde os Helghast continuam a ser a grande ameaça. Na E3 tive a oportunidade de jogar três níveis, todos eles no novo ambiente gelado. Cada nível foi escolhido para mostrar três coisas novas em Killzone, o ambiente gelado, o Jet Pack e a nova arma WASP, que é um tipo de lança-misseis múltiplo.

Mas já lá vamos. Em primeiro lugar, o jogo à primeira vista não está muito diferente do anterior. A base de comparação poderá ser prejudicada devido ao ambiente não ser o mesmo. Os níveis gelados, e a neve conferem um ambiente diferente daquele que encontrámos em Killzone 2. A cor predominante é claro o branco, fazendo com que muito dos detalhes, como o chão cheio de terra, pedras e afins seja substituído por um manto branco. Com respeito a este último, tudo está muito bem recriado, não faltando os pequenos blocos de gelo em constante ondulação, o vento a transportar a neve, bem como aquele efeito de vidro que o gelo fornece quando o sol bate directamente.

Um Sev mais negro e cansado.

Também muito bem recriada está a água, que em todos os níveis predominava, quer nas "cut-scenes" bem como quando saltava de bloco em bloco de gelo. A textura, a ondulação e os efeitos da água são muito reais, mas para já apenas têm um aspecto cosmético, pois em nada interferem na jogabilidade. Ok, se cairmos na água morremos. Conta?

Para quem jogou e terminou o anterior jogo, o início de Killzone 3 fará todo o sentido, pois começa imediatamente depois do fim de KZ 2. Somos novamente Sev, mais precisamente o Sargento Tomas Sevchenko, da força ISA(Interplanetary Strategic Alliance). Neste terceiro jogo, Sev tem um aspecto mais "gasto", talvez devido à batalha de Killzone 2, conforme explica Hermen Hulst, director do jogo e co-fundador dos estúdios Guerrilla Games, numa pequena conversa sobre o jogo.

Realmente existe uma sensação de trabalho por acabar no rosto de Sev. Agora com mais cabelo e também barba, mas também mais velho, mas acima de tudo mais "negro". Sev encontra-se acompanhado por Rico, sendo para já a única personagem que marca presença. O povo de Helghan está num conflito interno após a morte do seu imperador Visari. É neste ambiente de destruição e caos social que os ISA irão tentar de uma vez por todas acabar com a ameaça extraterrestre.

Novos ataques corpo-a-corpo.

Hermen Hulst fala que este novo jogo será mais negro, mais pessoal. A batalha será quase como uma coisa extremamente pessoal e a falta de um sentimento de companheirismo poderá deixar Sev numa posição de alienação física das restantes tropas. É dito que será como a história de David contra Golias. Uma das principais críticas a Killzone 2 era a sensação de um jogo mais lento e pesado, algo que a equipa de produção afirma ter sido de propósito, para conferir uma sensação mais realista ao jogo. Mas neste caso a equipa promete um jogo mais rápido e acima de tudo com muito maior equilibro no factor de variedade de níveis. Hulst considera que o KZ 2 tinha um aspecto monotonico, mas que KZ3 será mais dinâmico e com mais momentos de emoção. Também refere que houve melhorias bastantes acentuadas no "gameplay" do jogo, principalmente na questão da Lag inerente aos comandos.