Kojima agradece à Konami pelo que aprendeu na companhia
Fala das dificuldades em reiniciar.
Hideo Kojima falou sobre as dificuldades que enfrentou quando saiu da Konami e como, apesar de tudo, respeita a companhia e está agradecido por tudo o que aprendeu no tempo que passou lá.
Kojima, criador Japonês que desenvolveu Death Stranding para a PlayStation 4 - pronto para o lançamento a 8 de Novembro, falou com a Famitsu, obrigado ao Kotaku, sobre o processo de reiniciar a sua carreira como criador independente e como isso foi difícil.
"Foi há três anos e nove meses que me aventurei por conta própria", diz Kojima.
"Na altura, tinha 53 anos de idade. É uma idade na qual pensarias na reforma, certo? A minha família também estava contra a ideia de criar um novo estúdio. Era um tipo de meia idade, com 53 anos, não tinha qualquer dinheiro ou muito de qualquer coisa, era apenas eu a dizer que ia criar este jogo em mundo aberto."
"Mesmo quando fui ao banco, não conseguia um empréstimo. Eles diziam-me, 'Sabemos que é famoso, mas não tem quaisquer resultados.' Este é o tipo de país que é o Japão."
No entanto, Kojima encontrou um grande fã seu no maior banco Japonês e conseguiu o financiamento para iniciar a construção do seu novo estúdio, mas foi apenas um etapa de muitas. Kojima teve até dificuldade em convencer as famílias dos seus funcionários a deixarem os maridos e esposas trabalharem para ele, o que o forçou a procurar um escritório num bom edifício.
No Japão, Kojima não é tão famoso quanto possas pensar e muito senhorios nem sequer sabiam quem era e não estavam confiantes. Só quando encontrou outro fã seu é que conseguiu o actual escritório.
Essas batalhas que travou quando deixou a Konami não o deixam amargurado com a companhia, preferindo agradecer pelo que aprendeu lá.
"A razão pela qual sou quem sou são os 30 anos que estive na Konami. Estou grato à Konami e não posso negar essa ligação."