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Kojima quase deixou a Konami devido a MGS 2 e ao 11 de setembro

"Parecia impossível lançar o jogo."

Hideo Kojima, um dos mais aclamados diretores da atualidade no mundo dos videojogos, esteve quase para deixar a Konami, antecipando um escândalo relacionado com Metal Gear Solid 2 e o 11 de setembro.

Vale a pena recordar que as Torres Gémeas e o Pentágono, duas áreas atingidas pelos ataques terroristas, também estavam presentes no jogo, o que complicou imenso o seu lançamento num mundo ainda em estado de choque.

Numa entrevista ao IGN, Kojima explicou a situação:

O 11 de setembro ocorreu em 2001, pouco antes do lançamento de Metal Gear Solid 2. Tínhamos acabado de entregar o master, mas o jogo continha o World Trade Center e o Pentágono. Parecia impossível lançar o jogo. Fui chamado para a diretoria e todos ficaram pálidos quando expliquei a situação. Ninguém quis dizer-me o que fazer, com exceção do Sr. Kozuki, que tratou do assunto.

Enquanto pensava no que fazer, fui falar com o Sr. Kozuki sobre a possibilidade de sair da empresa. Foi quando ele me disse: ‘Quando esse jogo sair e a sociedade opinar sobre ele, vão falar de ti, o seu criador, e de mim, a pessoa que o vendeu. Duvido que eles digam algo sobre qualquer outra pessoa. O que vais fazer? Estou pronto para o que acontecer.

Quando soube até onde ele estava disposto a ir, tomei a firme decisão de lançá-lo juntos. O resto é história.

Felizmente, tudo correu bem e Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty tornou-se num enorme sucesso, recebendo aclamação universal pela crítica. O jogo vendeu mais de 7 milhões de cópias.

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