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Kojima revela como foi começar Death Stranding após separação com a Konami

"Pensei que tinha perdido tudo."

A separação de Kojima com a Konami foi um dos momentos mais marcantes (e controversos) nos últimos anos do mundo gaming - o fim de uma parceria altamente aclamada de onde resultaram os jogos Metal Gear Solid.

No Tribeca Film Festival em Nova Iorque, e como reportado pelo GamesRadar, o director pronunciou-se um pouco mais sobre a situação, comentando como foi começar Death Stranding a partir do zero num painel que contava com a estrela do jogo, Norman Reedus, e ainda o apresentador dos The Game Awards, Geoff Keighley.

"Criei jogos durante 30 anos e estava muito confiante em criar jogos, mas não tinha nada por onde começar. Foi do zero. Não tinha escritório, nem equipa, nem materiais ou coisas com que trabalhar, nem máquinas", revela o director.

"Pensei que tinha perdido tudo mas descobri que tinha muitas conexões. Como pessoal da Sony, como o Norman [Reedus], como o Geoff [Keighley]. Queria mesmo reaproximar-me destas pessoas que achei que eram muito importantes."

Kojima não fica por aqui, acrescentando mais detalhes sobre como conseguiu criar Death Stranding aos 51 anos de idade:

"Foi difícil começar do zero mas lentamente descobri que não tinha perdido nada. Não foi propriamente difícil. Tive sorte uma vez que tinha todas estas conexões... Normalmente, com uma pessoa que trabalha em Hollywood, se eu explicar aquilo que penso na minha cabeça, ela nunca dirá "OK" para se envolver, para fazer parte do projecto, mas estou mesmo feliz por terem aceitado. O mesmo aconteceu com o Mads Mikkelsen; expliquei verbalmente e ele disse "OK, vou participar." O presidente da agência do Mads disse que foi a primeira vez que ele disse sim sem ver qualquer folha conceptual".

Vale a pena recordar que tanto Mads Mikkelsen como Norman Reedus e o realizador Guillermo Del Toro irão participar em Death Stranding.

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