Konami processada por descriminação
Funcionária diz que foi colocada num cargo inferior após licença de maternidade.
Uma empregada da Konami processou a companhia japonesa por descriminação depois de ter voltado ao trabalho após licença de maternidade.
Yoko Sekiguchi, responsável pelas licenças das equipas e jogadores estrangeiros na famosa série Pro Evolution Soccer, ficou de licença de maternidade em Outubro do ano passado e voltou ao seu trabalho em Abril. No entanto ao voltar à empresa descobriu que tinha sido colocada num cargo inferior, alegadamente por ter tido uma longa licença de maternidade, e que passou a ganhar menos 200 mil ienes (cerca de 1500 euros) do seu salário mensal.
A empregada acusa a companhia japonesa de "descriminação dirigida a empregadas femininas que optem pela licença de maternidade" e exige uma indemnização de 33 mil ienes (245 mil euros) por danos e prejuízos.
"Decidi tomar uma acção judicial porque algumas das minhas colegas estão a receber o mesmo tratamento," comentou Sekiguchi.