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Left 4 Dead

Está aberta a caça ao zombie.

Uma das coisas que mais apreciamos num videojogo é a capacidade que este tem para nos divertir, fazendo com que por momentos nos esqueçamos que somos apenas uns simples humanos com contas a pagar no final do mês. Parece que finalmente encontramos aquela que pode ser considerada como a tábua de salvação para todos os males que atormentam a nossa mente. Este Left 4 Dead passou a ser o nosso animal de estimação cá em casa, e sempre que estamos com vontade de encher o nosso patrão de pancadaria lá vamos nós ter com o nosso amigo do peito.

Este é um jogo que dispensa grandes guiões ou grandes apresentações, a fórmula não podia ser mais simples, somos quatro sobreviventes que escapam a uma epidemia mundial. Francis, Bill, Zoey e Louis vão percorrer as ruas infestadas por criaturas sedentas de sangue, mas apesar de se poder escolher um dos quatro não existem diferenças entre eles em termos de jogabilidade, atributos especiais ou características únicas não fazem parte deste Left 4 Dead, pelo menos no que toca às personagens principais.

Este videojogo é de simples aprendizagem e rapidamente sabemos qual a nossa missão, matar tudo que se mexer até que alguém nos venha salvar, tão simples como isso. É pegar nele e lá vamos nós à caça de “gambozinos” disfarçados de zombies. A caça aos “gambozinos”, ou melhor aos zombies, é geralmente efectuada durante a noite onde o silêncio se torna nosso aliado, ou não.

A escuridão oculta muitos perigos, desde bruxas más que atormentam os nosso pesadelos, Smokers com línguas gigantes para nos arrastar até à morte, Hunters muito perigosos mesmo a longas distâncias, uns gordinhos fedorentos denominados por Boomers, que vomitam sobre nós atraindo uma “manada” de zombies, e até uns Tanks quase indestrutíveis que nos fazem lembrar o nosso amigo Schwarzenegger, se alguma vez o encontrarem fujam a sete pés, escondam-se pois este menino não é para brincadeiras.

Quantos são? Venham eles!

Como podem constatar, a vida em Left 4 Dead é bem complicada, temos que estar sempre em alerta pois nunca sabemos por onde, nem quando, somos atacados. Essa é uma das facetas que mais adoramos, podem jogar um nível vezes sem conta que os inimigos nunca se encontram no mesmo local, o sistema implementado pela Valve resulta na perfeição.

Left 4 Dead não é assim tão original como se possa pensar, notam-se algumas semelhanças com jogos como Painkiller ou mesmo Serious Sam. O mote é matar tudo o que se mexe, essência presente nos títulos já referidos, que foi transportada pela Valve para o seu videojogo. Left 4 Dead tem o que de bom esses títulos possuem, mas ao mesmo tempo consegue a fórmula quase perfeita para uma experiência sem precedentes. Para esse facto muito contribui o seu modo Multiplayer cooperativo, sendo este o culminar de uma aventura alucinante e divertida.

Temos diversos modos de jogo à nossa disposição, o Singleplayer onde podemos escolher uma das quatro campanhas disponíveis, sendo que cada uma delas possui cinco capítulos (mapas). Depois temos o modo Versus, este modo permite-nos jogar dos dois lados da barricada, se inicialmente estamos do lado dos sobreviventes de seguida as posições são invertidas. Podemos jogar com as criaturas horrendas que nos atormentam durante a nossa estadia em Left 4 Dead. Neste modo temos a possibilidade de jogar como Hunter, Smoker, Boomer e até como Tank.

Outro modo de jogo presente é exactamente idêntico ao Singleplayer, com uma única diferença, jogamos cooperativamente com jogadores de todo o mundo. Esse modo é denominado por Campanha Online, onde todas as campanhas e respectivos capítulos do modo Singleplayer estão presentes.

Realmente este Left 4 Dead é um jogo fora de série, a sua componente cooperativa é espectacular e super viciante. O modo Singleplayer é como que uma aprendizagem, pois o verdadeiro desafio está presente no seu co-op Multiplayer quer no modo Versus quer na Campanha Online.