Mais de 700 trabalhadores da Ubisoft em França estão em greve
Contra a nova política de regresso ao escritório.
Mais de 700 trabalhadores da Ubisoft em França iniciaram uma greve de três dias em resposta à nova política de regresso ao trabalho da empresa, que exige a presença dos trabalhadores três dias por semana. De acordo com o sindicato, a decisão foi anunciada sem consulta prévia dos representantes dos trabalhadores e causou um descontentamento generalizado entre o grupo de funcionários.
O sindicato STJV, que representa os trabalhadores da indústria dos videojogos, afirma que muitos trabalhadores reestruturaram as suas vidas nos últimos anos para se adaptarem ao trabalho à distância e que o regresso obrigatório poderia levar a despedimentos e perturbar projetos já em curso.
Esta greve surge num momento delicado para a Ubisoft, que também está a braços com questões financeiras, incluindo uma queda acentuada do valor das suas ações e negociações falhadas sobre a participação nos lucros. Segundo as revindicações, a greve não se concentra apenas no regresso ao escritório, sendo também reflexo de frustrações mais amplas relacionadas com a falta de aumentos salariais e de condições de trabalho, que já tinham levado a uma greve semelhante em fevereiro de 2024.
Para justificar a nova política, a Ubisoft alegou que a colaboração presencial seria benéfica para a criatividade e o trabalho em equipa, mas a decisão foi mal recebida, especialmente após o fracasso das negociações salariais e de partilha de lucros.
"#Ubisoft: muitos trabalhadores estão a mobilizar-se para uma greve de três dias, enquanto a gigante francesa dos videojogos pretende impor o regresso ao trabalho presencial na empresa."