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Majin and the Forsaken Kingdom

Um ogre como amigo.

Os inimigos são humanóides estranhos de cor preta. Provavelmente a sua aparência fora do habitual está relacionada com a história. O reino mágico onde decorre o jogo está a ser envolvido pela escuridão. Perguntei a Daisuke Uchiyama sobre a história de Majin and the Forsaken Kindgom, mas não foram revelados grandes detalhes, apenas que a personagem principal vai salvar uma princesa. É compreensível que a história seja guardada em sigilo, tendo em conta que a longevidade terá em média 20/30 horas, a história irá desenrolar um papel muito importante nesta aventura.

Um dos aspectos fundamentais é a amizade entre Tepeu e Majin. No princípio do jogo os dois não se conhecem. Tepeu vai encontrar Majin acorrentado numa masmorra e vai libertá-lo. A partir daí, e à medida que vão vivendo esta aventura, a sua amizade vai fortalecendo e são criados laços fortes entre os dois. Esta é a razão pela qual um modo cooperativo não vai estar incluído, Uchiyama explicou-me que se jogasse com outro jogador não iria sentir a amizade entre os dois personagens a florescer.

O design de Majin foi inspirado num Koala e Panda, e depois para lhe dar um ar mais natural foi acrescentada alguma vegetação ao seu corpo. O seu aspecto traduz a sua personalidade, Majin é uma criatura inocente e engraçada, e sem dúvida que é a personagem mais carismática do jogo, apesar de nós controlarmos Tepeu.

A nível artístico o jogo agradou-me imenso , a Game Republic conseguiu com sucesso criar um mundo que dá vida a Majin and the Forsaken Kingdom. Gostei particularmente das cinemáticas em 2D utilizadas para contar certas partes da história. Para além disso, os níveis apresentam-se com variedade no design e na palete de cores usada

Alguns comparam Majin and the Forsaken Kingdom com a obra de Fumito Ueda, The Last Guardian. É verdade que ambos usam o conceito de relação entre humana e criatura mágica, mas é apenas isso. Os detalhes sobre The Last Guardian são escassos e chegam em conta gotas, e como se não bastasse, a data de lançamento é praticamente uma incógnita. A própria Namco Bandai disse que a produção do jogo começou antes do anúncio de The Last Guardian, algo que parece credível pois nota-se que o conceito de Majin and the Forsaken Kingdom está bem trabalhado e não foi algo que surgiu da noite para o dia.

É curioso que exista uma skin zombie para Tepeu e Majin, é um tema que não está de maneira alguma relacionado com o jogo. Dada a minha curiosidade, decidi questionar Uchiyama porque razão decidiu implementar esta skin. Basicamente, a resposta foi: "Porque é interessante." Mas Uchiyama riu-se enquanto respondia, para mim, isto deve ser algum tipo de "brincadeira" que o estúdio fez com o jogo.

Esta criação da Game Republic surpreendeu-me muito pela positiva e definitivamente conseguiu captar a minha atenção. O conceito de utilizar as duas personagens para a resolução de puzzles e combate é interessante. As mecânicas parecem estar bem conseguidas e promete ser um ser um jogo bem construído e sólido a todos os níveis. O objectivo da Namco Bandai para Majin and the Forsaken Kingdom é que consiga alcançar jogadores de todas as idades, tanto adultos como crianças, e como está em português será mais acessível para todos.

Majin and the Forsaken Kingdom será lançado a 30 de Novembro.

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