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Mercenaries 2: World in Flames

Experiência frustrante e desoladora!

Já lá vão três anos e meio desde o lançamento do primeiro título desta série, Mercenaries: Playground of Destruction. Jogo que na altura surpreendeu pela positiva pois trouxe algo de novo a este género de jogos apesar das inúmeras semelhanças com Grand Theft Auto. Passados mais de três anos, onde esta indústria evoluiu a passos largos, pensávamos que esta segunda incursão seria o amadurecimento e o refinar de um jogo que cativou muitos jogadores. Infelizmente as expectativas foram rapidamente por água abaixo, World in Flames está repleto de falhas onde a falta de inovação é gritante. Visualmente o jogo está muito aquém do esperado hoje em dia.

Como já sucedia no título anterior, aqui também temos à nossa disposição três personagens jogáveis, Mattais Nillson , Chris Jacobs e Jennifer Mui. Independentemente da nossa escolha a estória do jogo em si é exactamente igual, não havendo alterações significativas no desenrolar do jogo. Cada uma das personagens tem uma característica única, Mattais Nillson regenera a energia com maior rapidez, Chris Jacobs tem a capacidade de transportar mais munições e a Jennifer Mui corre com maior velocidade. Apesar de cada um possuir uma característica única, durante o jogo não notamos grande relevância das mesmas.

Destruir tudo o que se mexe e não só!

Neste novo jogo a Pandemic trocou de cenário, passando da Coreia do Norte para um país não menos conflituoso, a Venezuela. Para este novo jogo a Pandemic criou um ambiente bem mais diversificado e bem mais extenso. O terreno que podemos percorrer livremente é surpreendentemente enorme. A liberdade de movimentos também foi aumentada em relação ao jogo anterior que era bem mais linear. Para além das missões principais que nos vão conduzir ao final do jogo temos pelo meio objectivos mais secundários que aumentam um pouco a sua longevidade.

No início do jogo somos contratados por Ramon Solano, ditador que governa a Venezuela, que imediatamente nos atraiçoa após a conclusão da missão. Solano tenta matar-nos mas como é óbvio conseguimos escapar. Este é o ponto de partida para o desenrolar da estória de World in Flames, que tem como objectivo principal encontrar e aniquilar Ramon Solano.

Após termos conseguido escapar vamos tomar de assalto a vivenda do ditador para lá estabelecermos o nosso quartel-general de operações denominado por PMC (Private Military Company). Todas as operações são controladas a partir do nosso PMC onde inicialmente apenas temos uma ajudante, Fiona, que nos vai ajudar na tarefa de recolha de informação. Posteriormente vamos ter a possibilidade de contratar mais mercenários, um piloto de helicópteros que nos ajuda no transporte de materiais e nas nossas deslocações, uns caças para suporte aéreo, e uma mecânica de serviço de seu nome Eva, alargando assim a nossa margem de manobra.