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Microsoft diz que não tem conhecimento do sucesso e receitas da série Call of Duty

Nem sequer sabe os orçamentos e estúdios que trabalham na série.

A Microsoft está disposta a pagar perto de 69 mil milhões de dólares pela Activision Blizzard para ganhar controlo de algumas das mais populares séries do mundo, procurando reforçar a sua posição na indústria dos videojogos. No entanto, em resposta à FTC, sugere que a Activision Blizzard não é assim tão importante e nem sequer sabe o porquê de Call of Duty ser tão especial.

Na sua resposta de 37 páginas submetida à FTC no final de 2022, obrigado ao TheVerge, a Microsoft diz que nem sequer sabe em que ano o primeiro Call of Duty foi lançado, não sabe o quão regulares são os lançamentos, não sabe a escala dos orçamentos de desenvolvimento e nem sequer sabe as receitas ou utilizadores que conquistam estes jogos.

A Microsoft diz que "não tem conhecimento ou informação suficiente para formar uma posição sobre a veracidade das alegações a respeito das perceções na indústria sobre Call of Duty e a data de lançamento do Call of Duty original."

"Sobre as alegações a respeito do lançamento de Call of Duty e o habitual calendário de lançamentos e os recursos e orçamentos disponibilizados pela Activision para Call of Duty, incluindo o número de estúdios que trabalham em Call of Duty."

A data 29 de outubro de 2003 é descoberta rapidamente com a ajuda do Google e é curioso que de um momento para o outro, a Microsoft alega que nada sabe sobre a série Call of Duty e o porquê de ser tão popular.

Tendo em conta que documentos apresentados pelo caso da Epic Games contra a Apple mostraram que a Microsoft tem documentos com mais de 60 páginas sobre os negócios das concorrentes no mundo da tecnologia, é caricato que de um momento para o outro não saiba nada de Call of Duty.

É estranho a Microsoft querer comprar uma companhia por quase de 69 mil milhões de dólares e de repente não saber nada sobre ela.

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