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Mini-jogo de Tetris com escravos gera controvérsia

Os produtores queriam mostrar o quão desumana era a escravidão.

Playing History 2: Slave Trade, um jogo educacional para jovens entre 11 e 14 anos de idade, viu-se recentemente envolvido em controvérsia devido à inclusão de um mini-jogo de tétris com escravos.

Neste mini-jogo, que é apenas uma pequena porção da experiência, o jogador tem que meter o maior número de escravos possível dentro de um barco que vai atravessar o Atlântico. Para isso os escravos são transformados em peças de tetris e apinhados dentro do barco.

O lançamento do jogo já ocorreu em setembro de 2013, mas o mini-jogo recentemente foi destacado no canal de Jim Sterling. Foram muitas as pessoas a ficar chocadas e a mostrar o seu descontentamento nas redes sociais.

Entretanto, em resposta às críticas, os produtores removeram esta porção do jogo.

"O jogo e o trailer foram atualizados. O Slave Tetris foi removido pois foi visto como extremamente insensível por algumas pessoas. Isto obscurecia o propósito educacional do jogo," escreveu o estúdio dinamarquês na página do jogo no Steam.

"Pedimos desculpa às pessoas que ficaram ofendidas por usarmos mecânicas de jogo para reforçar o quão desumana era a escravidão. O objetivo era esclarecer e educar as pessoas, e não discutir uma pequena parte de 15 segundos do jogo."

A descrição oficial diz-nos que em Slave Trade viajámos até ao século XVIII para testemunhar os horrores da escravidão, assumindo o papel de um jovem escravo num barco. A função do escravo é servir o capitão, até que descobre que a sua irmã foi capturada pelos negociantes de escravos.

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